Periodontia com Iniciação em Implantodontia

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    Interrelação entre doença periodontal e diabetes mellitus gestacional: revisão de literatura
    (2015) Oliveira, Caroline Argolo Brito; Tunes, Urbino Rocha; Tunes, Roberta Santos
    Diabetes mellitus (DM) e a doença periodontal (DP) são desordens crônicas que se inter-relacionam. Há uma relação bidirecional entre ambas, na qual o DM é fator de risco que favorece a progressão da DP, enquanto a DP pode piorar o controle glicêmico nos diabéticos. Diante da associação entre DM e DP, parece relevante a relação entre diabetes mellitus gestacional (DMG) e DP, pois verificou-se que gestantes com DMG apresentam maior prevalência de DP que aquelas sem esta doença. Assim, o objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre a relação entre DP crônica e DMG. O DM induz alterações no periodonto, interferindo na função de neutrófilos e macrófagos, assim como a DP pode levar a disseminação através da circulação sanguínea, de mediadores inflamatórios, podendo induzir um estado inflamatório sistêmico, aumentando a resistência insulínica e piorando o controle glicêmico de diabéticos. Durante a gestação, pode haver uma inflamação intensa no periodonto, devido à elevação nos níveis de estrogênio e progesterona. Além das alterações hormonais, há um aumento da resistência insulínica materna, que age como um mecanismo fisiológico, para garantir suprimento adequado de carboidratos para o feto, podendo haver uma redução da sensibilidade à ação da insulina. Sugerese que a DP pode intensificar a baixa sensibilidade insulínica decorrente da gestação, contribuindo para a intolerância à glicose e o DMG. Logo, há uma plausibilidade biológica para a relação entre DP e DMG, é possível verificar a associação entre ambas as doenças.
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    Cirurgia plástica periodontal para correção de sorriso gengival em pacientes ortodônticos - relatos de caso
    (2015) Pereira, Tamires Silva; Bittencourt, Sandro
    A estética gengival é fator de elevada importância na construção do sorriso. A presença de um “sorriso gengival” aparente pode proporcionar grande insatisfação por parte do paciente, afetando diretamente sua vida pessoal, social e profissional. Tal condição pode ter etiologias diferentes e o sucesso do tratamento está diretamente relacionado a um correto diagnóstico, adequado plano de tratamento e colaboração do paciente. O propósito do presente trabalho foi discutir dois casos clínicos de pacientes ortodônticos que apresentavam um excesso gengival, abordando suas indicações e técnicas cirúrgicas e, sobretudo, a importância da inter-relação Ortodontia/Periodontia na condução desses casos. Os pacientes foram submetidos à associação das técnicas de gengivectomia e gengivoplastia para a remoção do tecido gengival hiperplasiado e foram feitos acompanhamentos pós-operatórios, com resultados satisfatórios. A cirurgia ressectiva gengival é um procedimento efetivo para o tratamento do aumento gengival, devendo ser associado a um efetivo controle do biofilme dental e manutenções periodontais
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    Tratamento ortodôntico em pacientes com periodonto reduzido: revisão de literatura
    (2015) Sousa, Indira Bittencout; Tunes, Roberta Santos
    O periodonto reduzido é caracterizado pelas sequelas da periodontite. Essas sequelas podem ser de extensa perda óssea horizontal e vertical a comprometimento de furca, migrações dentárias e extrusões. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura acerca dos efeitos da terapia ortodôntica em pacientes com comprometimento periodontal, analisando benefícios, limitações, técnicas e viabilidade de tratamentos. O tratamento ortodôntico de pacientes com periodonto de inserção reduzido representa um enorme desafio para os periodontistas e ortodontistas. A busca da harmonia oclusal, sem a possibilidade de agravar ainda mais a perda de inserção periodontal, deve ser, portanto, o objetivo do tratamento ortodôntico para tais pacientes, buscando sempre a obtenção de uma oclusão estável e de uma estética favorável, em condições periodontais saudáveis. O controle da doença periodontal deve ser realizado antes e durante o tratamento ortodôntico, sendo de extrema importância que se mantenha o paciente motivado para o controle da higiene bucal, por meio de revisões periódicas realizadas pelo periodontista.
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    Periimplantite: Diagnóstico e Tratamento
    (2009) Pompa, Caroline Cruz; Bittencourt, Sandro
    O uso de implantes osseointegrados vem crescendo nas últimas décadas e juntamente com eles suas complicações. A periimplantite se apresenta como uma infecção bacteriana que afeta os tecidos moles e duros ao redor do implante promovendo perda da osseointegração. O fator etiológico dessa patologia é o acúmulo de bactérias na superfície do implante, mas o seu desenvolvimento também está relacionado à indicadores de risco como a história de doença periodontal. Para um diagnóstico precoce, programas de avaliação de risco individual precisam ser instituídos e o paciente incluído em um programa de monitoramento onde alguns parâmetros clínicos e radiográficos são avaliados com o objetivo de intervir na doença de maneira adequada. Várias terapias são propostas a fim de minimizar as seqüelas deixadas pela infecção periimplantar, incluindo o debridamento da superfície do implante, acesso cirúrgico, condicionamento da superfície do implante, regeneração óssea, antibiótico tópico e sistêmico e antissépticos. Diante da relevância do tema, o objetivo do presente estudo é através de uma revisão de literatura discorrer sobre as ferramentas utilizadas para diagnóstico da periimplantite e fazer uma abordagem crítica sobre as diversas possibilidades terapêuticas.
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    Tratamento para peri-implante: uma revisão de literatura
    (2015) Fontoura, Ana Paula Dias; Naves, Roberta Catapano; Costa, Leonardo Costa
    A peri-implantite é a maior causa de perda de implantes dentários. É definida como um processo inflamatório que afeta os tecidos de suporte de um implante dentário (tecidos duros como o osso, e moles como a gengiva), dificultando a osseointegração do mesmo. O agente etiológico primário é o biofilme dental bacteriano e a sua causa é multifatorial. Clinicamente, a peri-implantite é caracterizada por inflamação dos tecidos, sangramento e perda óssea adjacente ao implante, levando muitas vezes à exposição de roscas do implante dentário. A evolução deste quadro clínico leva, em último caso, à perda do implante dentário. Este estudo teve como objetivo revisar na literatura trabalhos que relatam diversas opções de tratamento para a doença periimplantar, a fim de orientar o cirurgião dentista para este procedimento. Mais estudos devem ser realizados, sobre os vários tipos de tratamento, para que se possa ter uma pratica baseada em evidências.
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    Associação entre o estresse psicológico e a doença periodontal - revisão da literatura
    (2012) Dantas, Felipe Torres; Gnoatto, Nelson
    A doença periodontal (DP) não afeta todos os indivíduos de uma população da mesma maneira. Embora o biofilme bacteriano seja o fator etiológico primário, sua presença por si só não é capaz de desencadear o início e progressão da doença. Fatores como diabetes mellitus, tabagismo, genética, resposta imune e fatores psicossociais (estresse, ansiedade, depressão) parecem influenciar na variabilidade da resposta do hospedeiro aos periodontopatógenos. Assim, o objetivo desta revisão de literatura foi analisar evidências da associação entre estresse psicológico (EP) e DP, utilizando as bases de dados PUBMED, COCHRANE, LILACS e SCIELO, e abrangendo estudos publicados na última década com as palavras-chave: doença periodontal, periodontite e estresse psicológico. Diante da maioria dos achados desta revisão de literatura, pode-se concluir que o papel do EP na DP tem uma base fisiopatológica plausível, uma vez que modifica a resposta imune do hospedeiro, tornando-o mais susceptível às alterações imunoinflamatórias. No entanto, as revisões sistemáticas apontaram para a dificuldade de correlacionar tipos distintos de desenhos de estudos e diferentes metodologias aplicadas. Sendo assim, faz-se necessária a busca por novas evidências científicas, principalmente mediante estudos longitudinais com metodologias padronizadas, que definam quais condições possam ser identificadas como reais fatores de risco às DP.
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    Periodontite materna e nascimento de bebês prematuros e/ou com baixo peso: avaliação microbiológica da placenta e resposta imune celular no leite materno
    (2012) Balinha, Izadora da Silva Campodonio Eloy; Tunes, Urbino; Tunes, Roberta
    A doença periodontal, de origem infecciosa, apesar de estar localizada na cavidade oral, é capaz de causar alterações à distância, devido à possibilidade das bactérias envolvidas no processo inflamatório atingirem a via hematogênica. A plausibilidade biológica entre periodontite e prematuridade baseia-se no fato da presença dessas bactérias em úteros gravídicos poderem causar a elevação de prostaglandinas e outras citocinas inflamatórias, induzindo o trabalho de parto ou até mesmo diminuindo a nutrição fetal. Especulando-se que a resposta inflamatória pode provocar um aumento plasmático de leucócitos, atraindo mais células para a glândula mamária, resultando em aumento de células e citocinas secretadas no leite materno, após o parto, a doença periodontal poderia influenciar também a qualidade do leite materno oferecido ao recém-nato. Já na presença de diabetes gestacional, o risco do parto prematuro e complicações neonatais também é bastante aumentado. Apesar da doença periodontal poder ser influenciada pelo diabetes mellitus e estado gravídico, sugere-se que esta também possa interferir no controle glicêmico e curso da gestação. O objetivo deste trabalho é avaliar a relação entre parto prematuro e nascimento de bebês de baixo peso com doença periodontal crônica, por meio da análise da presença de periodontopatógenos em amostras de placenta, correlacionando com a microbiota subgengival e da secreção cervicovaginal em parturientes com parto a termo ou prematuro, com ou sem diabetes gestacional. Buscar-se-á, também, identificar se a periodontite pode interferir na qualidade do leite materno destas mulheres.
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    Periodontite agressiva: uma revisão atual
    (2009) Sampaio, Lucas Couto; Azoubel, Maria Cecília Fonsêca
    A periodontite agressiva é um quadro pouco comum de doença periodontal, porém de natureza grave e que representa um desafio para o periodontista. È caracterizada por rápida perda óssea e de inserção periodontal , acometendo, geralmente, indivíduos jovens. O tratamento convencional da periodontite agressiva consiste no debridamento e remoção do fator local, que envolve a raspagem e alisamento radicular, considerados como padrão ouro e que são eficazes para a maioria dos pacientes. Novas possibilidades vêm sendo estudadas, visando avaliar o benefício do tratamento adjunto de fármacos como os antibióticos ou modulação da resposta do hospedeiro com o uso dos anti-inflamatórios não esteroidais.
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    Periimplantite: causas, consequências e soluções. Uma revisão da literatura
    (2009) Cordeiro, Veldo Anunciação; Azoubel, Maria Cecília Fonsêca
    A periimplantite é uma reação inflamatória causada pela colonização do sítio periimplantar por periodontopatógenos que afeta os tecidos adjacentes a um implante osseointegrado em função, resultando na perda do osso de suporte. Suas características clínicas podem incluir sangramento à sondagem, aumento na profundidade de sondagem, edema, supuração, dor, mobilidade e imagem radiográfica radiolúcida circunjacente ao implante. Falhas no tratamento representam aumento do tempo terapêutico, gerando custos adicionais, causando desconforto para o paciente e constrangimento para o profissional. O tratamento da periimplantite visa estabilizar o processo patológico e posteriormente recuperar os tecidos objetivando manter o implante em função. A Terapia de Suporte Interceptiva Cumulativa é uma abordagem sistemática para a prevenção e tratamento da doença periimplantar incluindo quatro modalidades de tratamento que podem ser usadas em seqüência cumulativa, dependendo do diagnóstico feito em cada consulta de manutenção
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    Princípios biológicos da regeneração periodontal
    (2008) Faria, Thaís Bacellar de; Todescan, Sylvia Correia
    O periodonto íntegro é constituído por cemento, ligamento periodontal, osso alveolar e gengiva. Os tecidos destruídos pela doença periodontal, após sofrerem tratamento periodontal cirúrgico ou não cirúrgico, irão cicatrizar. Os tipos de células que povoam o defeito periodontal e os sinais necessários para estimular e recrutar estas células determinam o tipo de cicatrização da ferida. A cicatrização, na regeneração periodontal, é um processo que envolve uma cascata de eventos moleculares e celulares, relações entre células, células e moléculas, células e matriz extracelular. O objetivo do presente estudo é fazer uma revisão na literatura da biologia e potencial regenerativo dos tecidos periodontais, apresentando sequencialmente os eventos biológicos envolvidos no processo de cicatrização da ferida periodontal.
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    Sorriso gengival: relato de caso clínica
    (2012) Souza, Luciana Torres-Homem; Ribeiro, Érica Del Peloso
    Entende-se por sorriso gengival a condição onde mais de 3 mm de gengiva seja exposta em um sorriso moderado, e confirmado pelo sorriso forçado. Essa condição pode ter diferentes etiologias como: dimensão vertical maxilar aumentada, fibromatose gengival hereditária, crescimento gengival causado por medicamentos ou por processos inflamatórios, e erupção passiva alterada. As diversas técnicas de cirurgia plástica periodontal podem ser empregadas para correção de algumas dessas causas e têm obtido resultados satisfatórios. O objetivo desse trabalho é discutir, por meio do relato de um caso clínico, como identificar etiologias, fazer correto diagnóstico e tratamento como a possibilidade de correção do sorriso gengival por meio de gengivectomia. Paciente do gênero feminino, 27 anos, apresentou queixa de exposição excessiva de gengiva ao sorrir. O diagnóstico foi de sorriso gengival por erupção passiva alterada associada à dimensão vertical maxilar aumentada. Foi realizada gengivectomia em todas as unidades dentárias superiores, com exceção dos segundos e terceiros molares. Os resultados obtidos supriram as expectativas da paciente e seu sorriso passou a corresponder aos padrões estéticos desejados. Conclui-se que a gengivectomia é uma técnica efetiva para correção da exposição excessiva de gengiva no sorriso em casos de erupção passiva alterada.
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    Óleos essenciais - listerine® uma revisão crítica
    (2012) Pinho, Camila Barigchum; Azoubel, Maria Cecília Fonsêca
    O controle químico da placa bacteriana vem sendo cada vez mais utilizado como um método complementar à prática mecânica de higiene oral. Listerine®, único agente da categoria dos óleos essenciais, possui o Selo de Aceitação da ADA e está envolvido em algumas questões polêmicas, principalmente o álcool na sua composição. Este trabalho consiste em uma revisão de literatura sobre os óleos essenciais de forma crítica, com o objetivo de reconhecer sua eficácia em relação ao controle de placa e gengivite, bem como compará-lo a outros agentes químicos disponíveis no mercado. Foram analisados estudos in vitro e in vivo envolvendo os óleos essenciais e estudos clínicos comparativos. Através deste trabalho, foi possível inferir que o uso do Listerine® promove eficácia antigengivite e antiplaca, porém quando comparado à Clorexidina, esta demonstrou resultados superiores quanto ao controle da placa bacteriana