Prevalência de falha no tratamento não operatório das lesões esplênicas graus III e IV: uma revisão sistemática

dc.contributor.authorARAÚJO, Renata Baltazar da Silveira de
dc.date.accessioned2024-09-13T15:32:35Z
dc.date.available2024-09-13T15:32:35Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractIntrodução: Diante da grande incidência de lesões esplênicas e de seu alto potencial de evolução para complicações, associados à falta de consenso quanto à escolha da melhor modalidade terapêutica, principalmente nas lesões graus III e IV, faz-se importante avaliar a prevalência de falha do tratamento não operatório das lesões assim classificadas, contribuindo para a melhor escolha da conduta terapêutica do paciente e reduzindo o número de desfechos indesejados. Objetivo: Descrever a prevalência de falha no tratamento não operatório das lesões esplênicas graus III e IV, além de avaliar a relação entre a tecnologia disponível no serviço e a falha no tratamento não operatório das lesões esplênicas. Métodos: A revisão sistemática foi realizada através de buscas nas bases de dados eletrônicas MEDLINE/ PubMed, LILACS e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio da combinação de descritores, incluindo termos do Medical Subject Headings (MeSH): Non-Operative Treatment OR Nonoperative Management AND Splenic Injury OR Splenic Trauma AND Abdominal Trauma. Foram excluídos estudos com metodologia não definida, resumos ou “abstracts” e estudos publicados antes de 2010. Foram incluídos estudos observacionais publicados em inglês e português, que incluem vítimas de trauma, com lesão esplênica e idade superior a 16 anos. Os resumos e textos completos foram lidos pelos autores de modo independente, utilizando os critérios de inclusão e exclusão pré-definidos, e as divergências foram discutidas. Para avaliação da qualidade metodológica dos artigos selecionados, foi utilizada a Iniciativa STROBE. A extração de dados foi realizada por meio de um formulário de coleta pré-definido. Resultados: Foram encontrados 1533 estudos, dos quais 15 foram selecionados para a revisão. As pesquisas foram realizadas entre 2011 e 2019, totalizando 3035 participantes. Dentre os artigos, 14 apresentaram taxa de falha no tratamento das lesões grau III menor ou igual à falha no tratamento das lesões grau IV, excetuando-se um trabalho, que mostrou resultado contrário. Quanto à falha no tratamento não operatório das lesões grau III, em cinco estudos foi observada taxa de falha inferior a 15%, três artigos apresentaram taxa de falha entre 15% e 30% e apenas um trabalho mostrou falha superior a 30%. Em relação às taxas de falha nas lesões grau IV, em três estudos observou-se taxa inferior a 15%, um trabalho mostrou taxa de falha entre 15% e 30% e em cinco estudos observou-se falha superior a 30%. Dentre os 15 estudos analisados, 14 apresentaram centros com acesso à hemodinâmica, excetuando-se apenas um trabalho, o qual apresentou as maiores taxas de falha no tratamento não operatório das lesões esplênicas graus III e IV. Conclusão: Frente aos achados descritos, é possível inferir que a prevalência de falha na abordagem não operatória das lesões esplênicas variou de 0 a 45% nas lesões grau III e de 0 a 51% nas lesões grau IV, de modo que o grau da lesão esplênica não se mostrou fator determinante da falha da abordagem não operatória, sendo as falhas atribuídas a outras condições. Além disso, a disponibilidade de tecnologia e recursos no serviço mostrou-se como pré-requisito para manejo seguro do tratamento não operatório.pt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8443
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLesão Esplênicapt_BR
dc.subjectTrauma Esplênicopt_BR
dc.subjectTratamento não operatóriopt_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.titlePrevalência de falha no tratamento não operatório das lesões esplênicas graus III e IV: uma revisão sistemáticapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR

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