Efeito das Palmilhas de Reprogramação Postural no controle da pressão arterial em hipertensos: ECR piloto

Resumo

Introdução: A ativação excessiva do sistema nervoso simpático (SNS) está relacionada com a manutenção da pressão arterial (PA); Desalinhamentos posturais podem impactar no controle da PA; Postura é regulada pelo SNS. Palmilhas de reprogramação Postural (PRP) utilizam vias similares para adequação da postura. Objetivos: determinar se a PRP melhora controle da PA em indivíduos hipertensos; Metodologia: Ensaio clínico, piloto, com 24 indivíduos hipertensos, em uso regular de anti-hipertensivos. Todos os pacientes foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) no início e ao final de seis semanas. O grupo intervenção (GI) usou a PRP e o grupo controle (GC) palmilha semelhante. Para comparar os picos e médias das variáveis da PA, intra e intergrupo, foram usados teste t de Student, pareado e não-pareado. Tamanho do efeito (TDE) foi avaliado com o teste D de Cohen. Considerou-se nível de significância de 5% para todos os testes. Resultados: As variáveis estudadas não diferiram entre os grupos. PRP não tem efeito imediato na redução da PA, tanto no grupo controle, como intervenção (p>0,05). Na comparação entre os grupos, foram obtidos os seguintes deltas: pico de PAS no período de vigília (+9,3 mmHg vs -7,5 mmHg) (p<0,05;TDE=1,10); pico de PAS durante o sono (+2,3 mmHg vs -6.8 mmHg) (p<0,05; TDE=0,3); e pico de PAD durante o período de vigília (+3.2 mmHg vs -4,7 mmHg) (p<0,05; TDE=1,12), nos grupos controle e intervenção, respectivamente. Conclusão: PRP pode ser um tratamento complementar para indivíduos hipertensos, ajudando a reduzir picos de PAS e a PAD durante o período de vigília.

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Palavras-chave

Hipertensão, Palmilhas, Pressão Arterial

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