Perfil epidemiológico e clínico das mulheres atendidas no serviço de ginecologia em ambulatório docente assistencial em Salvador-Ba
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Resumo
Introdução: A saúde feminina recebe um enfoque específico e abrangente, sendo fundamental a prevenção de doenças e a identificação de comorbidades prevalentes por meio da epidemiologia e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM). Os ambulatórios de ginecologia da rede pública são fundamentais para delinear o perfil e as doenças frequentes das pacientes atendidas, o que possibilita a formulação e aprimoramento de políticas e programas de saúde direcionados. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e clínico das mulheres atendidas no Ambulatório Docente Assistencial de Ginecologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em Salvador, Bahia. Metodologia: Trata-se de estudo de corte transversal com amostragem de conveniência composto por 339 mulheres. Foram analisados dados dos prontuários eletrônicos das mulheres atendidas no serviço citado, no período de janeiro a dezembro de 2023. Foram incluídas mulheres submetidas à primeira consulta ginecológica na instituição e com idade igual ou superior a dezoito anos. Foram excluídas do estudo: gestantes e prontuários bloqueados ou incompletos. Foram analisadas variáveis sociodemográficas e clínicas, como faixa etária, estado civil, escolaridade, idade à menarca e à coitarca, queixa principal, métodos contraceptivos, entre outras. Os dados foram apresentados em termos percentuais e tabelas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com o parecer nº 6.867.553. Resultados: Dentre as 339 mulheres analisadas, a idade média encontrada foi de 46,4 ± 14,31 anos. Quanto ao estado civil, a proporção de mulheres casadas ou que viviam em união estável (39,23%) era próxima das solteiras (38,64%). Em relação ao nível de escolaridade, a maioria informou possuir ensino médio completo (39,82%), seguido de ensino superior completo (11,79%). A principal motivação das pacientes para consulta ginecológica foi consulta de rotina (45,13%), seguida de dor pélvica e/ou abdominal (9,14%) e sintomas climatéricos (7,67%). Da amostra, 261 (77%) mulheres foram submetidas a exame físico e, 133 (39,23%) realizaram a coleta do exame citopatológico do colo uterino. Conclusão: O perfil epidemiológico foi constituído por mulheres adultas, sobretudo entre 40 e 60 anos, com predomínio de consultas de rotina, sem queixas associadas. Porém, dentre as pacientes com motivações para consulta, dores pélvicas e sintomas climatéricos foram as mais frequentes, o que possui relação com a faixa etária encontrada no estudo.
Descrição
Palavras-chave
Ginecologia, Perfil epidemiológico, Assistência ambulatorial