O uso do microagulhamento para disfunções estéticas de genitália externa feminina: um estudo piloto
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Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo
Introdução: A flacidez de genitália externa feminina é uma disfunção estética com impacto negativo na saúde e o microagulhamento é uma possível proposta terapêutica pois, por meio de seu mecanismo de ação favorece a renovação do tecido. Objetivo: Descrever a segurança e o efeito do microagulhamento em genitália externa de mulheres com flacidez tissular. Métodos: Trata-se de um estudo piloto, braço único, duplo cego realizado em mulheres com flacidez tissular de genitália externa, submetidas a uma sessão de microagulhamento íntimo e reavaliadas após 21 a 30 dias. Como critério de avaliação de segurança foi analisado o relato e a presença de efeitos adversos. Para analisar o efeito do microagulhamento íntimo as mulheres foram questionadas por meio de uma escala de Likert de 5 pontos sobre a percepção na modificação da imagem e satisfação ao tratamento antes e após visualização de registro fotográfico. Resultados: Um total de 20 mulheres foram submetidas ao tratamento com uma média de idade de 42,55±12,84 anos. Não houve rejeição na aplicabilidade da técnica e os efeitos adversos encontrados foram os já esperados pela técnica: hiperemia e edema local, gotículas de sangue na região, aparecimento de região esbranquiçada e dor suportável. Com relação a percepção da modificação da imagem, 60% consideraram que houve modificação positiva pré-visualização de foto e 85% pós-visualização. Um total de 65% das mulheres estavam satisfeitas com o tratamento na pré-visualização de foto e 85% pós-visualização. Conclusão: O microagulhamento mostrou ser uma técnica segura e com efeitos satisfatórios para as mulheres submetidas a uma sessão.
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Palavras-chave
Microagulhamento, Flacidez Cutânea, Grandes Lábios, Mulheres