Avaliação do perfil epidemiológico-clínico entre portadores de distrofia fascio-escápulo-umeral em ambulatório especializado em Salvador-Ba

dc.contributor.authorALBUQUERQUE, Rafael Amaral de Matos
dc.date.accessioned2025-09-23T10:42:53Z
dc.date.available2025-09-23T10:42:53Z
dc.date.issued2025
dc.description.abstractIntrodução: A distrofia fascioescapuloumeral (DFEU) é uma das distrofias musculares genéticas mais prevalentes no mundo, de origem genética e de herança autossômico dominante, curso clínico progressivo e considerável heterogeneidade fenotípica, o que dificulta seu diagnóstico precoce e adequado acompanhamento. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes portadores de DFEU atendidos em um ambulatório especializado em Salvador, Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, com análise de dados secundários provenientes do projeto PERFIL, incluindo pacientes em acompanhamento ativo com diagnóstico confirmado ou suspeito da doença. Foram coletadas informações sociodemográficas, clínicas e funcionais por meio de prontuários eletrônicos e escalas clínicas validadas. Resultados: A amostra foi composta por 22 pacientes pertencentes a 11 famílias distintas, com predominância do sexo feminino (54,5%) e idade média de 33,6 anos, sendo a idade média de início dos sintomas de 19,7 anos. A análise das manifestações clínicas revelou maior frequência de fraqueza proximal dos membros inferiores como sintoma inicial, seguida de fraqueza facial e escápula alada. Na estratificação por idade, observou-se maior comprometimento motor em indivíduos com mais de 31 anos, reforçando a progressividade da doença. A média de pontuação na escala Clinical Severity Score foi de 2,20 e no FSHD Severity Score foi de 4,95 pontos, sendo estes valores maiores no grupo etário mais avançado. A discrepância observada na predominância feminina da amostra contrasta com a literatura, que geralmente aponta maior gravidade e frequência entre homens, podendo refletir maior procura por cuidados médicos por parte das mulheres, além de viés de seleção decorrente do tamanho amostral reduzido. Conclusão: Conclui-se que a DFEU apresenta ampla diversidade fenotípica, o que contribui para o prolongamento da jornada diagnóstica dos pacientes, sendo essencial a valorização dos sinais precoces e da abordagem multidisciplinar para a melhoria da qualidade de vida e funcionalidade dos indivíduos acometidos.
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br/handle/123456789/9660
dc.language.isopt
dc.subjectDistrofias musculares
dc.subjectMiopatias
dc.subjectDoenças raras
dc.subjectDiagnóstico precoce
dc.subjectAvaliação clínica.
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