Uso de cocaína e crack na gestação: risco binômio mãe e feto

Resumo

A cocaína é uma substância extraída das folhas de uma planta que ocorre exclusivamente na América do Sul: a Erthroxylon coca, chega ao consumidor em forma de cloridrato de cocaína conhecida como pó ou sob forma de base, o crack. O crack foi descrito na literatura na década de 80, por sócio etnógrafos americanos, como uma nova e potente forma do uso da cocaína. A população de usuário é extremamente jovem, variando dos 15 aos 45 anos. O uso de cocaína é um grande problema de saúde pública, nas gestantes esse problema ganha mais importância, pois a exposição dessas pacientes à cocaína pode levar ao comprometimento irreversível da integridade binômio mãe-feto. Esta revisão tem como objetivo chamar atenção aos riscos binômio mãe-feto que podem ocorrer às gestantes usuária de cocaína e a importância da assistência de enfermagem a esta gestante. Realizou-se uma revisão bibliográfica dos periódicos indexados nas bases de dados online e no acervo da biblioteca do Centro Universitário Estácio – FIB. Verificou-se que a cocaína é capaz de produzir episódio de aborto espontâneo, parto prematura, crescimento intrauterino restrito (CIUR), recém-nascido com baixo peso e com problema cardiorrespiratório. Assim a prevenção do uso da cocaína na gestação poderia contribuir para a redução da mortalidade fetal e infantil.

Descrição

Palavras-chave

Cocaína, Gestação, Binômio mãe-feto, Enfermagem

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