Preditores e consequências da fibrose miocárdica na doença de chagas crônica

dc.contributor.advisorCorreia, Luís Cláudio Lemos
dc.contributor.authorRabelo, Márcia Maria Noya
dc.contributor.refereesMendes, Ana Verena Almeida
dc.contributor.refereesLadeia, Ana Marice Teixeira
dc.contributor.refereesGuimarães, Armênio Costa
dc.contributor.refereesSantos, Ricardo Ribeiro dos
dc.date.accessioned2018-08-24T14:28:37Z
dc.date.available2018-08-24T14:28:37Z
dc.date.issued2017-12-20
dc.description.abstractFundamento: estudos sugerem o papel da fibrose miocárdica como substrato para o desenvolvimento e progressão da disfunção ventricular, arritmia e morte em portadores da doença de Chagas. No entanto, poucos dados são disponíveis quanto ao padrões e patogênese desta variável a fim de oferecer possibilidades de prevenção e desenvolvimento de terapias corretivas. Objetivos: (1) avaliar a acurácia da medida plasmática da Galectina-3 na determinação da fibrose miocárdica; (2) descrever a frequência dos polimorfismos dos genes CLDN-1, LGALS3, SOCS3, IL-28B, CCL5 nas diferentes formas clínicas da doença; (3) descrever a frequência e extensão da fibrose miocárdica avaliada por ressonância magnética cardíaca em pacientes da foram indeterminada e (4) testar a hipótese de que a analise da função ventricular com o uso da técnica de Speckle Tracking Strain é capaz de predizer fibrose em indivíduos com doença de Chagas. Metodologia: estudo observacional, de corte transversal, incluindo pacientes consecutivamente admitidos no ambulatório de Chagas e Insuficiência Cardíaca do Hospital São Rafael, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2013, com doença de Chagas confirmada por 02 testes sorológicos positivos. Todos os indivíduos realizaram exames bioquímicos, eletrocardiograma de 12 derivações, raio X tórax, Holter 24h, teste ergométrico, ecocardiograma com doppler, ressonância magnética cardíaca (RMC) além de mensuração plasmática de galtecina-3, NT-ProBNP e citocinas. Resultados: foram avaliados 61 indivíduos portadores da doença de Chagas, 56% sexo feminino, 58 9 anos, sendo 17 indivíduos na forma indeterminada, 16 na forma cardíaca sem disfunção do ventrículo esquerdo e 28 na forma cardíaca com disfunção do ventrículo esquerdo. Realce tardio foi identificado em 37 pacientes (64%) à ressonância magnética cardíaca, com percentual de área acometida por fibrose de 9,4% (IIQ:2,4-18,4). Em relação ao Objetivo 1 (n=61): não foi observado associação entre a concentração sérica de Galectina-3 e a extensão de fibrose miocárdica evidenciada à RMC nas diferentes formas clínicas da doença. Assim como, foi documentado no Objetivo 2 (n=55) que o polimorfismo do LGALS3 também não é capaz de predizer fibrose nas diferentes apresentações fenotípicas na doença. Seguindo adiante, quanto ao Objetivo 3 (n=61) foi demonstrado que a presença de fibrose na forma indeterminada tem frequência e extensão semelhante à forma cardíaca sem disfunção do ventrículo esquerdo; e no Objetivo 4 (n=58) que o uso da técnica de Speckle Tracking Strain não tem valor incremental à fração de ejeção convencional para a predição de fibrose miocárdica em portadores da doença de Chagas. Conclusões: em pacientes com doença de Chagas não há relação direta entre o grau de fibrose e o nível sérico da Galectina-3, negando um papel preditor dessa molécula em relação a fibrose miocárdica, assim como, a alteração polimórfica do gene da Gal-3 não prediz fibrose nas diferentes apresentações fenotípicas da doença. Além disso, as formas indeterminada e cardíaca sem disfunção assemelham-se entre si quanto ao percentual de acometimento por fibrose avaliado pela RMC, não havendo valor incremental do uso da técnica de Speckle Tracking Strain à fração de ejeção convencional para avaliação de fibrose subclínica.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/1893
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.publisher.departamentBAHIANApt_BR
dc.publisher.initialsBAHIANApt_BR
dc.publisher.programMedicina e Saúde Humanapt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectDoenças de Chagas. Fibrose. Galectina - 3. Polimorfismo da Galectina - 3. Ressonância magnética cardíaca.pt_BR
dc.titlePreditores e consequências da fibrose miocárdica na doença de chagas crônicapt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR

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