Uso de antipsicóticos atípicos e morte súbita cardíaca: uma revisão sistemática

Resumo

RESUMO: A introdução dos antipsicóticos nos anos 1950 representam um marco na psiquiatria. Devido aos efeitos adversos, foram introduzidos antipsicóticos de segunda geração ou atípicos. Estes trouxeram outros efeitos adversos, inclusive de natureza metabólica, com possíveis efeitos sobre a morbi-mortalidade cardiovascular. Esta revisão dedica-se a investigar se há relação entre uso de antipsicóticos e morte súbita. Métodos: Revisão sistemática da literatura com metanálise de estudos publicados até 31 de outubro de 2024, nas bases Pubmed, Lilacs e Scielo, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola de acordo orientações do JBI. As palavras-chaves usadas foram antipsicóticos atípicos, morte súbita e ECR. Resultados: A partir de 1.059 estudos que foram triados 370 artigos para leitura do título e resumos, selecionando-se estudos foram considerados leitura completa e revisão de qualidade metodológica, restando 13 artigos de baixo risco de viés, com 8810 participantes. Nenhum estudo registrou arritmia e registraram-se 14 mortes; 02 casos de morte súbita, 01 por IAM e 03 casos de morte por suicídio e demais mortes por causas naturais não-cardiovasculares. A taxa de mortalidade geral, com base nos dados fornecidos, é de aproximadamente 0,16%. Conclusão: Não foi observada relação entre uso de antipsicóticos atípicos e morte súbita

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Palavras-chave

Antipsicóticos atípicos, eventos adversos, morte súbita, morte cardíaca súbita

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