Perdas, luto e ressignificações em fibromialgia: uma viagem ao universo feminino

dc.contributor.advisorRODRIGUES, Gilmara Ribeiro Santos
dc.contributor.advisor-coAGUIAR, Carolina Villa Nova
dc.contributor.authorVIVAS, Márcia Carneiro de Santana
dc.date.accessioned2025-03-07T15:01:10Z
dc.date.available2025-03-07T15:01:10Z
dc.date.issued2024
dc.description.abstractIntrodução: A fibromialgia é uma síndrome reumática caracterizada principalmente por dor musculoesquelética crônica. É vista, muitas vezes, como uma doença de ordem psicossomática ou de origem inexistente, diagnosticada em qualquer idade, porém mais prevalente na fase adulta e no sexo feminino. As mulheres com fibromialgia vivenciam mudanças em sua vida cotidiana, suas aspirações, seus papéis como cuidadoras e uma perda da liberdade e da autonomia para realizar suas atividades. Objetivo: Apreender as representações sociais de mulheres sobre viver com a fibromialgia. Método: Pesquisa exploratória qualitativa com 42 mulheres em um ambulatório de tratamento da dor localizado num hospital universitário público da Bahia, Brasil, no ano de 2023, sob aprovação do comitê de ética, CAAE: 63565522.1.0000.0049 e parecer nº 5.778.837. Os dados foram coletados mediante multitécnicas: entrevista semiestruturada, o teste de associação livre de palavras e desenho estória com tema. As narrativas e os desenhos estórias foram analisadas pelas temáticas dos conteúdos e os dados das evocações foram processados no Software IRaMUTeQ para a análise. Resultados: As mulheres em sua maioria se autodeclararam pretas e pardas, na faixa etária de 35-64 anos, com renda mensal de até 1 salário mínimo. As repercussões impostas pela fibromialgia foram divididas em duas categorias: (1) Perdas e luto (subcategorias: limitações e isolamento social) e (2) Enfrentamento (subcategorias: resiliência e tratamento). As principais perdas das mulheres são: a alegria, a disposição, a vida social, a rotina diária, as atividades laborais e a independência. A fibromialgia surge em suas vidas trazendo limitação, sofrimento, tristeza, estresse, pessimismo e isolamento social, mas traz a coragem, a resiliência, a paciência e a fé para enfrentar o tratamento e voltar à vida social. Considerações Finais: O desejo da maioria das mulheres é buscar alternativas que ajudem a vivenciar o processo de adoecimento com o intuito de alcançar um melhor estilo de viver com a doença e suas limitações. É preciso olhar essas mulheres na sua integralidade, sendo necessário conhecer as implicações da fibromialgia, as mudanças acarretadas por ela e os ajustamentos necessários para uma vida com menos sofrimento, mais dignidade e qualidade de vida. Todavia, nem sempre é fácil ressignificar uma doença crônica, cheia de estigmas e com sintomas tão intensos.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8929
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.publisher.initialsEBMSPpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Tecnologias em Saúdept_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectFibromialgiapt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectLutopt_BR
dc.subjectPerdaspt_BR
dc.subjectRessignificaçãopt_BR
dc.titlePerdas, luto e ressignificações em fibromialgia: uma viagem ao universo femininopt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR

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