MULHER EM VIAS DE SEPARAÇÃO: EM QUE MEDIDA PODE A PSICOTERAPIA BREVE OPERACIONALIZADA CONTRIBUIR?

Resumo

Este artigo objetiva refletir, a partir de um caso clínico, sobre os limites e possibilidades da psicoterapia breve quando diante de um caso clínico de uma mulher em crise conjugal. No processo psicoterapêutico, foram utilizados os seguintes instrumentos: entrevistas iniciais, elaboração do diagnóstico, relatórios, sessões terapêuticas e aplicação da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO). Segundo Simon (2005), a EDAO tem como objetivo avaliar o nível da eficácia adaptativa dos sujeitos, analisando a sua dinâmica contextualizada biopsicossocialmente. Os atendimentos foram realizados na Clínica IDEP – vinculada ao Instituto IDEP – seguidos de supervisões semanais. Diante da queixa inicial, percebeu-se a importância de se trabalhar com os fatores de sua vida relacionadas ao setor proposto por Simon como afetivo-relacional, e, a partir deste contexto, o acompanhamento psicoterápico foi se construindo. Pode-se supor, no contexto atual, que é possível o desenvolvimento da psicoterapia breve de orientação psicanalítica. Uma vez que o crescimento urbano, as mudanças culturais e tecnológicas, assim como as vicissitudes econômicas influenciam na evolução da teoria psicanalítica sobre a psicopatologia. Atualmente, se faz imprescindível trabalhar com o contexto da delimitação do tempo, coisa que não se pensava nos primórdios do desenvolvimento da psicanálise. Na sociedade atual, percebe-se que muitos são os casais que estão em vias de separação. Quais seriam, então, as contribuições do profissional psicólogo para a compreensão desse fenômeno, atentando para as questões éticas, técnicas e teóricas?

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Palavras-chave

Psicoterapia Breve, Mulher, Separação, Transferência, Contemporaneidade

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