Efeitos do treinamento resistido flexibilidade na qualidade de vida de idosos com osteoporose: uma revisão sistemática

Abstract

Introdução: A osteoporose é caracterizada pela perda de densidade mineral óssea e deterioração da estrutura óssea, afetando especialmente mulheres pós-menopáusicas e homens a partir dos 65 anos. No Brasil, sua prevalência é significativa, sendo um problema de saúde pública que aumenta os custos e impacta a qualidade de vida dos afetados. O exercício físico, particularmente o treinamento de resistência e flexibilidade, é uma intervenção não farmacológica essencial para fortalecer ossos, melhorar a mobilidade e reduzir o risco de fraturas. Objetivos: Este estudo objetivou analisar os impactos do treinamento resistido e flexibilidade na qualidade de vida de idosos com osteoporose, considerando a melhoria da força, regeneração óssea e qualidade de vida. Metodologia: A revisão foi realizada a partir da seleção de artigos da plataforma PubMed entre fevereiro e novembro de 2024. Resultados e Discussão: Foram selecionados sete artigos para a revisão; os estudos indicam que o treinamento de resistência aumenta a força muscular em 15% a 35%, mas os impactos na qualidade de vida foram inconsistentes. Abordagens como intervenções psicológicas e apoio social podem contribuir para o bem-estar geral. A revisão enfatiza a importância de protocolos de exercício bem estruturados e supervisionados, além da necessidade de pesquisas futuras que adotem uma abordagem multidimensional. Conclusão: Conclui-se que o treinamento de resistência e flexibilidade melhora a força e funcionalidade de idosos com osteoporose, reduzindo o risco de quedas e fraturas. Contudo, a relação entre exercício e qualidade de vida ainda necessita de mais evidências, especialmente nos aspectos emocionais e sociais