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Título: Lactato como preditor de mortalidade em pacientes octogenários internados na UTI
Autor(es): PUGAS, Paula Lins David
Palavras-chave: Lactato
UTI
Acurácia
Octogenários
Data do documento: 2021
Resumo: A prevalência, causas e resultados da hiperlactatemia na população geral têm sido extensivamente estudados em pacientes da UTI, mas dados sobre o valor do lactato como marcador prognóstico em pacientes especificamente octogenários são escassos. OBJETIVO: Avaliar a acurácia dos níveis de lactato como preditor de mortalidade na população octagênica na UTI, comparando-a com a acurácia desses níveis na população idosa e não idosa. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte retrospectiva analítica observacional. Os critérios de inclusão foram todos os pacientes, acima de 18 anos, admitidos na UTI, independente da causa da admissão, desde Agosto de 2015 até Outubro de 2019. Foram excluidos os pacientes cujos dados registrados na admissão estavam incompletos ou ausentes para as variáveis do estudo e os paciente que foram transferidos para outra unidade hospitalar. As variáveis estudadas foram: idade, peso, altura, gênero, comorbidades, diagnóstico de internação, tempo de internação na UTI em dias, tempo de internação no hospital em dias, valor de lactato nas primeiras 6 horas da admissão e mortalidade na UTI RESULTADOS: No presente estudo foram avaliados 3042 pacientes, sendo a média de idade de 67 ± 18.39 anos, com um total de 463 óbitos (15.22%) durante esse período. Para a população geral do estudo, o lactato teve uma acurácia baixa em relação a mortalidade, AUC = 0,657 (95% CI 0.62 a 0.68; P < 0.0001). Para a população não-octogenária, o lactato se mostrou insuficiente para predizer mortalidade, AUC = 0,707 (95% CI 0.66 a 0.74; P < 0.0001). Para a população octogenária, o lactato também teve uma baixa acurácia em relação a mortalidade, AUC = 0,626 (95% CI 0.58 a 0.67; P < 0.0001). Através do teste de DeLong, pudemos demonstrar que a acurácia do lactato para os pacientes não-octogenários foi superior à sua performance em relação aos pacientes octagtenários (AUC = 0,626 vs AUC = 0,707; P < 0.0095) CONCLUSÃO: É notável a lacuna existente no que diz respeito a utilização dos níveis de lactato como preditor de mortalidade na população octogenário. Esse estudo questiona a validade dos níveis de lactato para predição de mortalidade de octogenários no momento da admissão na UTI, o que pode acarretar grandes influências na triagem e orientação do prognóstico desses pacientes.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8344
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