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Título : Perfil epidemiológico dos pacientes hospitalizados por leptospirose que desenvolveram insuficiência renal aguda no estado da bahia entre 2018 e 2022.
Autor : OLIVEIRA, Flávia Nóbrega Fernandes
Palabras clave : Leptospirose
Insuficiência renal aguda
Epidemiologia
Fecha de publicación : 2023
Resumen : Introdução: A leptospirose é uma zoonose de ocorrência mundial, reconhecida em países em desenvolvimento como doença negligenciada, característica de populações de menor renda, e, em países desenvolvidos, como doença ocupacional. No estado da Bahia, a leptospirose é uma doença endêmica com aumento significativo de casos em resposta a períodos chuvosos. Um de seus principais desdobramentos é a Insuficiência Renal Aguda (IRA), que ocorre em 10 a 60% dos casos de leptospirose. Objetivos: Delinear o perfil epidemiológico dos pacientes hospitalizados por leptospirose que desenvolveram IRA no estado da Bahia entre 2018 e 2022, abordando variáveis de espaço, tempo, demográficas, laboratoriais e clínicas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com dados secundários retirados de prontuários físicos e eletrônicos de pacientes hospitalizados no hospital de referência. Foram analisados mês e ano de internação, município e Distrito Sanitário de residência, faixa etária, sexo, raça/cor da pele, valores de Creatinina Sérica e evolução do caso. Os dados foram analisados segundo sua distribuição absoluta e relativa, e obtidas suas medidas de dispersão, além de regressão linear simples para as análises temporais. Como significância estatística foi declarado o valor p<0,05. Resultados: O ano com maior número de casos foi 2022, e o com menor, 2020. A tendência de internações por leptospirose encontrada foi ascendente, apesar da redução de hospitalizações nos anos de 2020 e 2021. O município com maior número absoluto de casos foi Salvador. Distrito Sanitário com maior número de casos foi Subúrbio Ferroviário, seguido de Cabula/Beirú. Foram contabilizados mais casos para o sexo masculino; a raça/cor da pele parda; as idades entre 20 e 29 anos e de evolução para a alta. Conclusões: O estudo sofreu com ausência de dados socioeconômicos para análise como escolaridade e ocupação, além da pandemia do coronavírus que influenciou o número de hospitalizações a partir de 2020, e com a ausência de marcadores biológicos específicos para o diagnóstico diferencial entre IRA e DRC. O perfil epidemiológico para pacientes com ou sem IRA se mostra o mesmo: sexo masculino, raça/cor da pele parda, idade entre 20 e 29 anos, residente de área metropolitana. Ao fim do estudo, o grupo selecionado tinha 23 casos apenas, o que diminui sua capacidade de refletir a realidade geral, sendo necessário portanto mais estudos na área.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7753
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