Adoecimento biopsicosocial das trabalhadoras uma perspectiva de gênero.

Abstract

Introdução: Desde que a mulher rompeu o ambiente doméstico e adentrou a esfera pública que ela é atravessada por uma divisão sexual do trabalho pautada em uma visão social sexista, racista e classicista. Colocando a mulher em uma posição de inferioridade em relação aos homens, tanto no acesso quanto das remunerações e desenvolvimento profissional. Objetivo: Compreendendo essa problemática o presente estudo busca identificar as condições de trabalhado das trabalhadoras em saúde, as principais consequências à saúde ocasionadas devido a estas condições de trabalho sob uma perspectiva de questões envolvendo gênero. Metodologia: Sendo realizado uma revisão integrativa de estudo observacional usando a base de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e a Physiotherapy Evidence Database (PEDRO). Os descritores utilizados correspondem a: “adoecimento” AND “trabalhadoras” AND “saúde”. Resultados: Os estudos identificaram uma associação direta entre adoecimento no ambiente de trabalho por questões de gênero aparecendo como principais causas dupla jornada de trabalho, salários mais baixos que os dos homens, maior cobrança e maior acúmulos de vínculos precários. Sendo este um problema estrutural de uma sociedade que foi desenvolvida dentro de uma lógica patriarcal e que os principais sintomas desse adoecimento são de ordem psíquicas. Considerações Finais: Concluiu-se que estudos focavam muito mais nos motivos que levam as mulheres a adoecerem mais devido a questões de gênero do que a sintomatologia desse adoecimento.