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Título : Análise preliminar dos padrões da manometria anorretal de alta resolução em crianças e adolescentes com sintomas urinários e intestinais
Autor : ROSIER, Catarina Barretto de Araújo
Palabras clave : Dissinergia pélvica
Disfunção vesico-intestina
Sintomas do trato urinário inferior
Manometria anorretal de alta-resolução
Fecha de publicación : 2022
Resumen : INTRODUÇÃO: A manometria anorretal de alta resolução (MA-AR) vem sendo utilizada na avaliação da constipação funcional (CF) em crianças, facilitando a identificação e discriminação dos tipos de dissinergia pélvica. Fazendo uso dos resultados da MA-AR, é possível identificar semelhanças e divergências entre os grupos com disfunção vesico-intestinal (DVI), sintomas do trato urinário inferior (STUI) sem constipação, enurese monossintomática e constipação isolada. OBJETIVO: Avaliar as alterações na MA-AR, comparando seus resultados em crianças e adolescentes com DVI, STUI sem constipação, enurese monossintomática e constipação isolada quanto a presença e o tipo de dissinergia pélvica. MÉTODOS: Estudo observacional analítico realizado em crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com sintomas urinários e intestinais assistidas no Centro de Distúrbios Miccionais na Infância (CEDIMI). Foram excluídos pacientes com alterações anatômica e/ou neurológicas do trato urinário, tratamento prévio com eletroestimulação, infecção do trato urinário em curso ou presença de fissura anal. Foram utilizados questionários contendo instrumentos validados: Dysfunctional Voiding Symptom Score (DVSS) para análise de sintomas urinários; Roma IV, Escore de Constipação de Cleveland e Escala de Bristol para avaliar a constipação. Para todos os pacientes foi solicitada a MA-AR. A análise de variáveis dicotômicas foi realizada por meio do teste de Mann-Whitney. Para análises com mais de dois grupos foi realizada o teste de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: O estudo foi realizado com 19 pacientes, com média de idade de 8,28 ± 2,492, sendo 11 pacientes (57,9%) do sexo masculino. 10 (52,6%) pacientes não atenderam aos critérios de constipação a partir do Roma IV. A pressão de expulsão intrarretal demonstrou diferença estatisticamente significante entre os grupos de crianças com DVI, STUI sem constipação, enurese monossintomática sem constipação e constipação isolada, com p = 0,01. Na amostra, 12 (63,2%) pacientes apresentaram dissinergia pélvica à MA-AR. Dos pacientes constipados, 7 (77,8%) não apresentavam dissinergia pélvica. Não houve diferença do tipo de dissinergia entre o grupo constipado e não constipado, com p = 0,77. A maior parte das crianças que apresentavam sintomas urinários diurnos concomitantes com enurese apresentaram dissinergia pélvica, ocorrendo em 8 (66,7%) dos 12 pacientes que apresentaram dissinergia, p = 0,006. CONCLUSÃO: Não houve associação entre os parâmetros manométricos e os quadros clínicos apresentados pelos pacientes (DVI, STUI sem constipação, enurese monossintomática e constipação isolada) no que se refere a presença ou não de dissinergia e os seus 4 tipos, além de não haver relação entre os parâmetros manométricos e a presença ou não de constipação. Entretanto, a presença de dissinergia pélvica à MA-AR encontrou-se relacionada com a presença de STUI e enurese concomitantes.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6902
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