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Título: Prevalência da esquistossomose em capitais brasileiras notificada entre 2013 e 2023 - 2024
Autor(es): MARTINS, Caio Daroz
Palavras-chave: Esquistossomose
Urbanização
Capitais brasileiras
Schistosoma Mansoni
SINAN
SISPCE
Data do documento: 2024
Resumo: O ano de 2007 foi um período no qual o mundo se tornou mais urbano e com isso doenças como a esquistossomose, que é típica de zonas rurais, passaram a ser prevalentes em populações urbanas. A esquistossomose, transmitida pelo parasito Schistosoma mansoni, afeta principalmente regiões com saneamento inadequado e de baixas condições socioeconômicas. No Brasil, a doença é mais prevalente em regiões nordeste e sudeste, afetando cerca de 1,5 milhões de pessoas, com transmissão facilitada pela presença do molusco hospedeiro Biomphalaria sp e de fontes de água. Esta pesquisa tem por objetivo descrever a prevalência da esquistossomose em capitais brasileiras, entre os anos de 2013 até 2023. A coleta de dados sobre a esquistossomose teve como base de informações os sistemas nacionais SINAN e SISPCE, com notificações entre os anos de 2013 e 2023, que, posteriormente, foram descritos em tabelas de valor absoluto e coeficiente de incidência. Durante o período base das notificações foram registrados 12.074 casos de esquistossomose nas capitais brasileiras, sendo predominante nas regiões nordeste (56,6%) e sudeste (40,8%), com maior destaque na região nordeste com uma incidência de 6 casos para 10.000 habitantes. A urbanização e o êxodo rural aumentaram a exposição de populações urbanas à esquistossomose. A doença, considerada negligenciada e prevalente em países em desenvolvimento, persiste como um problema de saúde pública no Brasil. Ademais, as regiões nordeste e sudeste permanecem como áreas de alto risco. A subnotificação e o tratamento inadequado ampliam os desafios para o controle da doença, sendo a implementação de melhores infraestruturas e acesso a diagnóstico e tratamento essenciais para o controle. O presente estudo destaca o perfil demográfico e a persistência da esquistossomose nas capitais brasileiras, com a região nordeste sendo destaque com a mais alta prevalência.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/9336
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