O estado-da-arte da quantificação de ferro hepático por ressonância magnética

Abstract

Introdução: As técnicas de quantificação de ferro hepático por ressonância magnética são ferramentas importantes para a avaliação do nível de comprometimento do órgão devido à alta precisão e rapidez para a obtenção dos resultados. Objetivo: Esta revisão sistemática tem como objetivo descrever o panorama das estratégias de quantificação de ferro hepático por ressonância magnética. Metodologia: Foram pesquisados estudos publicados entre o ano de 2015 até outubro de 2019 no banco de dados PubMed, utilizando descritores indexados na plataforma MeSH (Medical Subject Headings), operadores booleanos e três algoritmos de pesquisa. Resultados: Durante a pesquisa online dos artigos, foram encontrados cento e nove artigos e destes, quarente e nove foram utilizados para elaborar esta revisão e, com esses dados, foram gerados um fluxograma seguindo as diretrizes PRISMA e uma tabela contendo informações sobre os estudos. Foram encontrados estudos realizados em vinte e dois países sendo que a maioria deles foi realizada nos Estados Unidos da América. Conclusão: As técnicas de ressonância magnética para a quantificação de ferro hepático são viáveis para a utilização clínica devido, principalmente, por serem técnicas não invasivas e por terem alta sensibilidade e especificidade. As técnicas T2* e R2* são as mais utilizadas para obter as imagens necessárias para a quantificação do ferro hepático. A concentração de ferro no fígado é calculada com diferentes metodologias propostas por diferentes autores.