Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/9041
Título: | Perfil clínico-epidemiológico de câncer de tireoide no brasil um estudo retrospectivo de 2014 – 2023 |
Autor(es): | COSTA, Welle de Oliveira |
Palavras-chave: | Câncer da Tireoide Neoplasia da Glândula Tireoide Perfil Clínicoepidemiológico Perfil Epidemiológico |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O câncer de tireoide representa o tipo mais comum de tumor maligno no sistema endócrino, e a OMS o classifica em oito categorias com vários subtipos. No Brasil, especialmente entre mulheres, a incidência da doença cresce, mas a mortalidade permanece baixa, sugerindo maior detecção diagnóstica. O tratamento inclui tireoidectomia e terapia hormonal. A análise do perfil clínico-epidemiológico dessa população mostra-se essencial para a melhoria do atendimento, prevenção e elaboração de políticas de saúde, visando reduzir o impacto do câncer de tireoide. OBJETIVO: Identificar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes com câncer de tiroide, nos últimos 10 anos no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter retrospectivo, que utiliza dados secundários coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), na plataforma de informação de saúde Tabnet. Os dados incluem informações sobre o perfil clínicoepidemiológico de pacientes com câncer de tireoide, registrados no período de 2014 a 2023. Eles abordam os registros epidemiológicos e de morbidade, tempo até o início do tratamento oncológico (PAINEL – oncologia) e as estatísticas vitais de mortalidade desde 1996 pela CID-10. RESULTADOS: Entre 2014 e 2023, registros apontam para 46.178 casos de câncer de tireoide no Brasil, com 85,26% em mulheres e 14,74% em homens. As mulheres de 50 a 54 anos e os homens de 55 a 59 anos apresentam maior prevalência. A incidência da doença aumentou significativamente entre 2017 e 2019, com 9.617 diagnósticos em 2023, o maior número até então. A região Sudeste lidera em número de diagnósticos e tratamentos, seguida pelo Nordeste e Sul. No entanto, falta informação sobre o local de tratamento e modalidades terapêuticas em 51,07% dos casos. Quanto ao tratamento, a maioria dos pacientes recebe atendimento em até 30 dias, embora muitos dados sobre o tempo de início do tratamento permaneçam desconhecidos. O estadiamento da doença predomina no nível 4 em muitos casos, mais comum em pacientes de 65 a 69 anos. Entre 2014 e 2022, 7.374 pessoas faleceram devido ao câncer de tireoide, principalmente entre 70 e 79 anos. CONCLUSÃO: O perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com câncer de tireoide no Brasil nos últimos 10 anos mostra uma predominância de casos em mulheres de 50 a 54 anos, com maior incidência na região Sudeste, seguida pelo Nordeste e Sul. Os diagnósticos e tratamentos geralmente ocorrem na mesma região, sem migração significativa, e a tireoidectomia aparece como o principal tratamento, realizado em até 30 dias após o diagnóstico, embora muitos dados sobre o tratamento ainda faltem. Esses dados evidenciam a necessidade de melhorias nos registros e na avaliação do perfil epidemiológico para fortalecer as estratégias de prevenção e tratamento do câncer de tireoide. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/9041 |
Aparece nas coleções: | Medicina |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Welle De Oliveira Costa - Perfil clínico-epidemiológico de câncer de tireoide no brasil um estudo retrospectivo de 2014 – 2023 - 2024.pdf | 745,04 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.