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dc.contributor.authorBRAGA, Vinícius Moura Taranto-
dc.date.accessioned2025-04-08T10:05:35Z-
dc.date.available2025-04-08T10:05:35Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/9040-
dc.description.localpubEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A tuberculose (TB) é uma doença de transmissão aérea que continua sendo um grande desafio para a saúde pública no Brasil. Apesar dos esforços do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, a doença ainda apresenta altos índices de incidência e mortalidade, com desafios adicionais, como a coinfecção TB/HIV e a resistência a medicamentos. Na Bahia, a TB permanece um problema importante, exigindo análise de fatores que afetam sua incidência e mortalidade nos últimos anos, com foco em populações de risco e áreas críticas. Objetivo: Analisar a tendência da incidência e da mortalidade por tuberculose na Bahia em dez anos. Metodologia: Estudo observacional e descritivo. A população foi composta por todos os casos de tuberculose confirmados pelo SINAN, ocorridos em residentes na Bahia, de 2013 a 2022. Os dados foram do SINAN e SIH/SUS, obtidos através do portal do DATASUS, do Ministério da Saúde. A análise descritiva dos dados foi feita no Microsoft Office Excel 2019 e a regressão linear no Statistical Package for the Social Sciences 21.0. Resultados: O estudo revelou que, entre 2013 e 2022, foram confirmados 59.899 casos de tuberculose na Bahia, com 65,8% ocorrendo em homens e 40,74% dos casos concentrados em extremos de idade (0 a 4 anos e acima de 65 anos). A maioria dos casos ocorreu em pessoas negras (pretos e pardos), totalizando 79,87%. Quanto à forma clínica, a forma pulmonar predominou em 85,57% dos casos, e 59,57% dos pacientes eram HIV negativos. Observou-se uma tendência estatisticamente significativa de redução da incidência na faixa etária de 15 a 19 anos (R²=0,535, p=0,016) e um aumento na de 65 a 79 anos (R²=0,403, p=0,049). No que se refere à mortalidade, observou-se predomínio dos óbitos em homens, a partir dos 30 anos, negros e com baixa escolaridade. Por fim, destacaram-se as falhas na realização de baciloscopias no 2º e 6º mês de tratamento, com uma alta proporção de casos não testados. Conclusão: O estudo demonstrou que, ao longo dos dez anos analisados, não houve mudanças significativas na tendência do coeficiente de incidência e mortalidade por tuberculose na Bahia, com exceção de uma redução da incidência entre jovens de 15 a 19 anos e um aumento entre idosos de 65 a 79 anos, ambos com significância estatística. A tuberculose acometeu predominantemente os homens, especialmente na forma pulmonar, em extremos de idade (0 a 4 anos e acima de 65 anos), entre negros (pardos e pretos), com baixa escolaridade, e residentes da macrorregião Leste. A mortalidade predominou em homens, adultos a partir dos 30 anos, negros e de baixa escolaridade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTuberculosept_BR
dc.subjectIncidênciapt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.titleTuberculose na bahia análise da incidência e mortalidade em dez anospt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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