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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8998
Título: | Perfil epidemiológico das internações hospitalares por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do álcool no estado da Bahia entre 2012 e 2022 |
Autor(es): | MOTA, Beatriz Góes Mamede |
Palavras-chave: | Perfil epidemiológico transtorno mental e comportamental álcool Bahia. |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | Introdução: Os transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do álcool são síndromes que impactam negativamente a qualidade de vida do indivíduo, com graus variados de comprometimento da saúde física e mental pelo período mínimo de um ano. Diante disso, é preciso conhecer qual é o perfil epidemiológico desses pacientes para entender qual grupo social está mais exposto a esse adoecimento. Objetivo: Esse trabalho busca descrever a distribuição anual das hospitalizações e a mortalidade hospitalar ambos por faixa etária e sexo. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional, descritivo e ecológico valendo-se de dados secundários extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS – através dos indicadores do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde SIH/SUS. A população foi composta de indivíduos internados no SUS no período de 2012 a 2022, cujo diagnóstico foi de transtorno mental e comportamental devido ao uso do álcool em que as variáveis foram sexo e faixa etária. O processamento dos dados se deu através do Software Microsoft Excel. Resultados: O estudo registrou um total de 12.356 internações (p=0,131), com a maior concentração ocorrendo em 2019, quando foram contabilizados 1.417 casos. Desses, 1.331 (92,5%) eram homens e 106 (7,5%) mulheres, sendo a faixa etária mais prevalente a de 40 a 49 anos. A taxa de mortalidade hospitalar apresentou um aumento ao longo dos anos, com uma variação de 1,41%, atingindo o pico de 5,29% em 2021. No total, ocorreram 332 óbitos, com um aumento de 24 em 2012 para 31 em 2022. Entre 2018 e 2019, houve um crescimento significativo de 40,5%, de 37 para 52 óbitos, respectivamente. Entre as mulheres, as mortes se concentraram na faixa etária de 50 a 59 anos, seguida pela de 40 a 49 anos, enquanto entre os homens, o padrão foi inverso. O ano com o maior número de óbitos foi 2019.Conclusão: Observou-se aumento na taxa de mortalidade hospitalar associada a esse transtorno. Além disso, o transtorno afeta predominantemente os homens, com maior incidência na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida pela faixa de 50 a 59 anos. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8998 |
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