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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8996
Título: | Perfil epidemiológico de gestantes com sífilis no Brasil - um estudo retrospectivo de 2011-2021 |
Autor(es): | FERNANDES, Anna Victoria Alves |
Palavras-chave: | Sífilis gestacional Políticas públicas educação em saúde |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | Introdução: A sífilis gestacional, causada pela bactéria Treponema pallidum, é transmitida verticalmente, levando a sérias complicações na criança. O SUS realiza o diagnóstico com testes treponêmicos e não-treponêmicos, e o tratamento recomendado é a penicilina benzatina. Apesar de iniciativas como a Rede Cegonha, as metas de testagem não foram alcançadas, evidenciando a necessidade de ajustar as estratégias para um controle mais eficaz da doença. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico das gestantes com sífilis gestacional de 2011 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico que utiliza dados do DATASUS sobre sífilis gestacional no Brasil entre 2011 e 2021. A população-alvo são mulheres diagnosticadas com sífilis gestacional, e as variáveis analisadas incluem escolaridade, raça/cor, idade, UF de notificação, e resultados de testes. A análise será feita com estatística descritiva. Como os dados são públicos e anônimos, não foi necessária aprovação ética. Resultados: Entre 2011 e 2021, foram confirmados 412.270 casos de sífilis em gestantes no Brasil, com 31.702.562 nascidos vivos, sendo a região sudeste a que registrou mais nascimentos. Inicialmente, os casos predominavam em gestantes com ensino fundamental incompleto, mas a partir de 2018, concentraram-se em mulheres com ensino médio completo. Pardas e brancas foram as mais afetadas, especialmente na faixa etária de 20 a 39 anos. A maioria dos diagnósticos foi na fase latente (129.463 casos). Dos 350.812 testes não treponêmicos realizados, 335.447 foram reativos; dos 313.300 testes treponêmicos, 300.197 também apresentaram resultados reativos. Conclusão: Os dados sobre sífilis gestacional no Brasil (2011-2021) indicam que a infecção continua sendo um grave problema de saúde pública, com altas taxas de incidência entre gestantes, especialmente em populações vulneráveis. Isso destaca a necessidade urgente de políticas públicas que abordem desigualdades socioeconômicas e melhorem o acesso aos cuidados pré-natais. É essencial aprimorar as estratégias de prevenção, rastreamento e tratamento para reduzir a transmissão vertical da sífilis e os casos de sífilis congênita. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8996 |
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