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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8994
Título: | Eficácia do uso de cetamina e escetamina por diferentes vias de administração para pacientes com depressão refratária: Uma revisão sistemática |
Autor(es): | OLIVEIRA, Ana Júlia Gentil Bittencourt de |
Palavras-chave: | Transtorno Depressivo Resistente ao Tratamento Depressão Refratária Depressão Resistente ao Tratamento Cetamina |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | Introdução: A Depressão Resistente ao Tratamento (TRD) é uma condição grave, de difícil manejo clínico, que, atualmente, tem a cetamina como uma das principais opções terapêuticas. Esse fármaco é um antagonista do receptor NMDA, que também atua sobre os receptores opioides e transportadores de monoaminas. Para fins antidepressivos, a cetamina pode ser administrada por diversas vias de aplicação, ainda não estando bem estabelecida uma via preferencial para tal finalidade. Objetivos: Avaliar a viabilidade do efeito antidepressivo entre as vias de aplicação da cetamina/escetamina no tratamento da depressão refratária. Descrever e quantificar os efeitos adversos e efeitos colaterais mais associados com cada via de aplicação do medicamento. Métodos: Uma busca estratégica no Pubmed, EMBASE, Cochrane Library, Scielo e BVS foi conduzida em busca de ensaios clínicos duplo-cego randomizados, que utilizassem a cetamina no tratamento da TRD. Esta revisão sistemática seguiu as diretrizes PRISMA e dados de eficácia e tolerância/segurança foram analisados. Resultados: Dos 778 estudos encontrados, 55 foram incluídos nesta revisão. A maioria deles utilizava a via intravenosa como meio de administração da cetamina, atribuindo a ela os resultados mais robustos de eficácia e segurança. A segunda via com mais artigos encontrados foi a intranasal, enquanto as vias subcutânea, oral e intramuscular evidenciaram uma escassez grande de ECR sobre o tema. Conclusão: Embora a eficácia da cetamina tenha sido comprovada em todas as vias de apresentação analisadas, há evidências mais robustas para as vias intranasal e intravenosa. Além disso, a presença de efeitos adversos foi constatada em todas as vias, mesmo que em diferentes proporções. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8994 |
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