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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8993
Título : | Análise epidemiológica do traumatismo crânio encefálico no sistema único de saúde do Brasil, 2012 a 2022. |
Autor : | GUIMARÃES, Ana Clara d e Lemos |
Palabras clave : | Traumatismo cranioencefálico Epidemiologia Internações hospitalares |
Fecha de publicación : | 2024 |
Resumen : | Introdução: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é a principal causa de óbito e incapacidade em adultos, afetando principalmente indivíduos com menos de 45 anos, especialmente homens. Sua alta incidência e custo para o Sistema Único de Saúde (SUS), junto à escassez de estudos epidemiológicos, tornam urgente a análise demográfica para embasar intervenções de saúde.Objetivo: O estudo visa analisar o perfil epidemiológico das internações por TCE no Brasil entre janeiro de 2012 e dezembro de 2022, definir a tendência temporal das taxas de hospitalizações e mortalidade, descrever a distribuição espacial por região e avaliar a letalidade do TCE.Métodos: Este é um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo e quantitativo sobre internações por TCE no Brasil. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do DATASUS e as projeções populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As variáveis analisadas incluem sexo, faixa etária, região geográfica, custo total e tempo médio de internação. Utilizou-se estatística descritiva para análise das variáveis, apresentando números brutos, taxas de internação, mortalidade e letalidade.Resultados: Entre 2012 e 2022, houve 1.466.716 internações por TCE no Brasil, com 77,31% dos casos em homens e 22,68% em mulheres. A letalidade geral foi de 7,57%, com um custo total de R$2.514.910.263,00 e tempo médio de internação de 5,9 dias. A regressão linear indicou uma tendência decrescente na taxa de internação, com um coeficiente de determinação moderado (R²=0,357, β=-0,587, p=0,04). A região Sul apresentou as maiores taxas de internação, com homens apresentando uma taxa média 3,53 vezes maior que as mulheres.A taxa de mortalidade foi consistentemente maior entre homens (média de 7,93 por 100.000 habitantes) do que entre mulheres (média de 1,93). A faixa etária acima de 80 anos mostrou a maior taxa de mortalidade (média de 32,37 por 100.000 habitantes). A letalidade também foi maior entre homens (7,9%) em comparação às mulheres (6,49%), resultando em uma razão de letalidade de 1,22 (IC 95%: 1,20-1,23). A letalidade foi mais alta em pacientes com 80 anos ou mais (19,23%), enquanto a menor foi observada em crianças de 1 a 9 anos. A região Sul apresentou a menor taxa de letalidade (5,56%), enquanto a Região Sudeste teve a maior (8,47%).Conclusão: Os dados indicam alta prevalência de TCE entre homens e letalidade crescente com a idade, especialmente em indivíduos acima de 80 anos. Apesar da tendência decrescente nas taxas de internação, a carga financeira e social do TCE permanece significativa. A análise regional revela variações nas taxas de letalidade, com a Região Sudeste enfrentando os maiores desafios. Esses resultados ressaltam a necessidade de políticas de saúde direcionadas à prevenção de TCE e à melhoria do atendimento a grupos vulneráveis, como homens e idosos. |
URI : | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8993 |
Aparece en las colecciones: | Medicina |
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ANA CLARA DE LEMOS GUIMARÃES - Análise epidemiológica do traumatismo crânio encefálico no sistema único de saúde do Brasil, 2012 a 2022. - 2024.pdf | 398,66 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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