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Título : Distribuição das histerectomias minimamente invasivas por indicações benignas no brasil
Autor : LIMA, Bruno Gil de C.
POMBINHO, Patrícia Carneiro Nogueira
Palabras clave : Histerectomia aberta
Vias cirúrgicas
Histerectomia vaginal
Histerectomia laparoscópica
Histerectomia minimamente invasiva
Fecha de publicación : 2024
Editorial : Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumen : A histerectomia é uma cirurgia amplamente realizada em todo o mundo assumindo o segundo lugar em cirurgia ginecológica mais realizada no Brasil e no mundo, perdendo apenas para a cesariana. As vias de acesso para remoção do útero incluem a abdominal e a vaginal, sendo que a vaginal pode ser realizada com assistência laparoscópica, robótica ou exclusivamente por via vaginal. As abordagens vaginais e laparoscópicas, com ou sem assistência robótica, são consideradas minimamente invasivas, e oferecem vantagens em comparação com a cirurgia aberta/abdominal. Existem evidências crescentes na literatura mostrando que as vias cirúrgicas minimamente invasivas proporcionam melhor recuperação e menores índices de complicações. Este presente estudo teve o objetivo de descrever a distribuição das modalidades cirúrgicas de histerectomias por indicação benigna nas vias minimamente invasivas realizadas pelo SUS nas macrorregiões do Brasil nos anos de 2014-2023. Foram extraídos os dados do DATASUS Tabnet, Sistema de Informações Hospitalares (SIH) dados sobre a realização, em pacientes do sexo feminino, dos procedimentos de histerectomia total por laparotomia, de histerectomia total vaginal e de histerectomia por laparoscopia no período de janeiro/2014 a dezembro/2023. Neste presente estudo a histerectomia por via abdominal aberta foi a modalidade cirúrgica mais prevalente no Brasil entre 2014 e 2023, correspondendo a 91,4% das intervenções para retirada do útero ficando as vias vaginal com 7,9% e a laparoscópica com 0,7%, estas últimas consideradas vias minimamente invasivas. A persistente preferência pela via abdominal aberta no Brasil, em contraste com a tendência observada em outros países, ressalta a necessidade de capacitação e incentivos financeiros direcionados para treinamentos de cirurgiões e serviços de residência médica. As vias minimamente invasivas para a realização de histerectomias deveriam ser priorizadas, com destaque especial para a histerectomia via vaginal, visto que as evidências demonstram tratar-se da melhor via associada aos melhores resultados para as pacientes, com menores complicações e retorno precoce às atividades cotidianas. Mais estudos nesta área trariam mais ênfase aos grandes centros para adoção preferencial por técnicas minimamente invasivas no momento da indicação para retirada do útero.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8983
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado



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