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Título: Eletroestimulação ambulatorial e domiciliar no tratamento de incontinência urinária em mulheres: uma revisão sistemática
Autor(es): PLÁCIDO, Clarcson
CAETANO, Suele Moura Oliveira Coelho
Palavras-chave: Incontinência Urinária
Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea
Eletroestimulação
Mulheres
Data do documento: 2024
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina, podendo estar associada à urgência e/ou ao esforço físico. A eletroestimulação (ES), atualmente, tem sido apontada como alternativa terapêutica comprovada para a IU, com poucos efeitos colaterais e de baixo custo. Objetivo: Investigar os efeitos da eletroestimulação ambulatorial comparada a eletroestimulação domiciliar no tratamento da incontinência urinária em mulheres. Métodos de pesquisa: A estratégia PICOS foi utilizada para a realização da pergunta da pesquisa: Em mulheres com incontinência urinária a eletroestimulação domiciliar seria viável como a eletroestimulação ambulatorial em estudos clínicos randomizados? A seleção dos estudos foi realizada por dois pesquisadores independentes cujas bases de dados avaliadas foram Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Pub Med, Embase, Web of Science, Scopus e PEDro (pesquisa em 25 de fevereiro de 2024). Pesquisamos as listas de referências de artigos elegíveis. Não houve restrições de data e idiomas. A ferramenta RoB2 foi utilizada na avaliação da qualidade metodológica e o GRADE para verificar a evidência de recomendação. Resultados: 723 artigos foram encontrados, quatro ensaios foram elegíveis. Evidência de muita baixa qualidade apontam diferenças estatisticamente significante nas taxas de cura ou melhora dos sintomas urinários dessas mulheres no tratamento tanto ambulatorial como domiciliar. Evidências de baixa qualidade recomenda a ES domiciliar na manutenção da melhora dos sintomas urinários, assim como, evidência de moderada qualidade aponta que não houve gravidade dos sintomas no grupo domiciliar. A maioria dos ensaios foi considerada com baixo risco ou com risco pouco claro de viés quando analisados conjuntamente. A falta de clareza no que diz respeito ao risco de viés deveu-se em grande parte a relatórios deficientes. Considerações finais: A ES domiciliar mostra-se tão eficaz quanto a ES ambulatorial no tratamento da IU em mulheres. No entanto, a análise dos dados revelou uma baixa qualidade nas evidências disponíveis, o que levanta preocupações quanto à confiabilidade dos resultados relacionados à cura ou à melhoria das condições das mulheres. Esta limitação metodológica sublinha a necessidade de estudos adicionais bem estruturados para fornecer conclusões mais robustas e definitivas. Número de registro desta revisão sistemática PROSPERO: CRD42024528812.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8982
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado



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