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Título: Sinais e sintomas craniomandibulares associados após tratamento cirúrgico de fraturas mandibulares
Autor(es): SÁ, Kátia Nunes
BARROS, Eulália Silva dos Santos Pinheiro
LOPES, Paulo Raimundo Rosário
MENDES, Selena Márcia Dubois
TESCH, Ricardo de Souza
SILVEIRA, Paulo Brasil Brandão da
Palavras-chave: Cirurgia Bucal
Fraturas Maxilomandibulares
Dor facial
Incidência
Data do documento: 2024
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: Sinais e sintomas craniomandibulares podem atingir a região da face, da cavidade oral ou ser referida na cabeça e pescoço. Os problemas que afetam a região são multifatoriais e podem implicar em consequências funcionais. Em muitos casos de traumas são necessárias intervenções cirúrgicas bucomaxilofaciais que adicionam o trauma cirúrgico. Os relatos de quadros sintomáticos no pós-operatório do trauma não deixam claro a evolução funcional espontânea. Objetivo: (I) descrever sinais e sintomas craniomandibulares; e (II) estimar a incidência de dor orofacial em pessoas submetidas a cirurgia bucomaxilofacial, não eletiva, em decorrência de fratura na mandíbula por evento traumático. Material e métodos: Estudo observacional que incluiu um corte transversal com diferentes pontos de coleta no tempo e uma parte longitudinal de seguimento. Os instrumentos de avaliação foram retirados do DC/TMD. Os participantes do estudo foram operados em um Centro Cirúrgico Bucomaxilofacial de um hospital de referência do estado da Bahia. A equipe de coleta, previamente treinada, realizou a triagem dos participantes e aplicou o questionário via ligação telefônica ou por aplicativo de mensagem. Os participantes foram divididos em quatro grupos: A (1-4); B (5-7); C (8-10) e D (11-13) meses de pós-operatório. O método da fase transversal foi repetido em uma parte da amostra do estudo transversal, após 6 meses de pós-cirúrgico para realizar as análises pareadas. Foram utilizados os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher e McNemar, considerando alfa de 5% e poder de 80%. Resultados: Na fase transversal foram coletados 289 sujeitos, os sinais craniomandibulares tiveram uma alta prevalência, principalmente em recém operados e não foi visto uma tendência de melhora, o ruído articular se mostrou independente dos grupos. No estudo longitudinal 39 sujeitos foram acompanhados e houve uma incidência de dor orofacial de 33% e não foi observada redução dos sintomas. Em ambos os estudos a sensação de abertura completa da boca foi protetor para dor na face, enquanto dor de cabeça se apresentou como um risco. Conclusão: Os relatos dos sintomas foram expressivos e não foi detectado tendência de melhora por até um ano. Esses achados ressaltam a importância de reabilitação nesse ínterim e mais estudos para investigar associações entre variáveis clínicas e sociodemográficas. CAAE 47812621.4.0000.5544.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8978
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