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Título: Eficácia da neuromodulação no tratamento de epilepsia refratária uma revisão sistemática
Autor(es): MACHADO, Nathalia Lima
Palavras-chave: Epilepsia refratária
Neuromodulação
Estimulação do nervo vago
Estimulação cerebral profunda
Controle de crises
Data do documento: 2024
Resumo: Introdução: A epilepsia refratária é caracterizada pela ausência de controle das crises epilépticas, mesmo após o uso de dois ou mais medicamentos antiepilépticos adequadamente escolhidos. Para pacientes que não são candidatos à cirurgia ou que não respondem ao tratamento medicamentoso, a neuromodulação surge como uma alternativa terapêutica. Entre as técnicas de neuromodulação, destacam-se a estimulação do nervo vago (ENV), a estimulação cerebral profunda (ECP) e os sistemas de neuroestimulação responsiva (RNSs), que têm demonstrado eficácia no controle das crises. Objetivo: Avaliar a eficácia da neuromodulação no controle das crises epilépticas refratárias. Método: Trata-se de uma Revisão Sistemática de literatura. Foi realizada uma busca nas bases PubMed, Cochrane e SciELO, utilizando descritores relacionados à neuromodulação e epilepsia refratária. Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados publicados entre os anos 2017 e 2023, cuja avaliação da qualidade metodológica foi feita através do CONSORT - Consolidated Standards of Reporting Trials. Resultados: Quatro artigos foram elegíveis para a revisão, sendo que dois avaliaram estratégias de neuroestimulação do nervo vago e dois avaliaram estratégias de neuroestimulação cerebral profunda. Em todos os estudos foi observada uma redução na frequência das crises epilépticas nos grupos submetidos às terapias de neuromodulação. Apenas um estudo discorreu sobre efeitos adversos, citando os seguintes: melhora no sono, aumento de energia, diminuição do cansaço, aumento da frequência das crises em apenas um paciente e déficit de memória. Conclusão: A neuromodulação representa uma alternativa viável para o controle das crises epilépticas em pacientes refratários ao tratamento farmacológico, com benefícios adicionais na qualidade de vida dos pacientes tratados. Esses achados reforçam a necessidade de mais estudos clínicos para otimizar os parâmetros de estimulação e ampliar o acesso a essas terapias.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8961
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