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dc.contributor.authorSANTANA, Natalia Queiroz de-
dc.date.accessioned2025-03-11T13:49:59Z-
dc.date.available2025-03-11T13:49:59Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8959-
dc.description.localpubEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: As varizes gastroesofágicas em pacientes cirróticos podem romper caso a pressão portal exceda 12 mmHg, originando assim, uma hemorragia intensa. Logo, visando a hemostasia, utiliza-se a endoscopia aliada à injeção de cianoacrilato, à escleroterapia com componentes alcoólicos ou à ligadura elástica. Objetivo: Avaliar a eficácia da injeção do cianoacrilato em comparação aos outros métodos endoscópicos para o tratamento de varizes gastroesofágicas em pacientes com cirrose. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática com metanálise, seguindo o handbook da Cochrane, CRD42020204840. A pesquisa bibliográfica foi realizada no PubMed, CENTRAL, MEDLINE, SciELO e Lilacs. A busca de artigos foi feita por dois revisores independentes, incluindo ensaios clínicos randomizados, sem restrição de ano ou idioma. Nos estudos selecionados, pacientes de 18-80 anos com hemorragia digestiva alta (secundária à rotura das varizes) foram divididos em grupos intervenção (GI) usando a injeção de cianoacrilato e controle (GC) utilizando os outros métodos endoscópicos. Foram excluídos estudos sem randomização, relatos de caso, série de casos e estudos duplicados. Os desfechos foram: mortalidade, ressangramento, interferência no grau de lesão hepática e efeitos adversos (EA). O risco de viés foi analisado pela ferramenta RoB2 da Cochrane. Metanálise realizada nos desfechos: mortalidade, ressangramento e interferência no grau de lesão hepática. Resultados: A busca bibliográfica identificou 957 artigos, contudo, apenas 4 foram elegíveis para análise, totalizando 248 pacientes no GI e 236 no GC. No risco de viés foi evidenciado alto risco somente no viés de detecção e baixo ou moderado risco nos demais. O desfecho mortalidade, com OR 0,56 (0,33–0,95), p=0,03, destacou que o cianoacrilato foi superior às demais técnicas, com menor taxa de óbitos. Acerca do ressangramento, OR 0,39 (0,24– 0,62), p<0,0001, o cianoacrilato originou menor recorrência hemorrágica comparada às outras terapias, com a oclusão proveniente de sua polimerização. Sobre o grau de lesão hepática, a intervenção foi indiferente, não oferecendo prejuízos perceptíveis ao fígado, tendo OR -0,30 (-0,74–0,13), p=0,17. Não houve metanálise dos EA, todavia, mediante leitura, foram verificadas complicações similares nos pacientes. Conclusão: O cianoacrilato é seguro para pacientes com varizes gastroesofágicas, oferecendo-os maior sobrevida, sendo uma alternativa à escleroterapia alcoólica e à bandagem elástica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCianoacrilatopt_BR
dc.subjectVarizes esofágicas e gástricaspt_BR
dc.subjectEndoscopiapt_BR
dc.titleEficácia do cianoacrilato para tratamento de varizes gastroesofágicas versus outros procedimentos endoscópicos em cirróticos uma revisão sistemática com metanálisept_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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