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Título: Influência do estrogênio na microbiota vaginal e no risco de vaginose bacteriana uma revisão sistemática
Autor(es): LIMA, Mariana Ferreira Franco de
Palavras-chave: Microbiota e vagina
Menopausa
Vaginose Bacteriana
Estrogênios
Terapia de Reposição Hormonal
Data do documento: 2024
Resumo: Introdução: A microbiota vaginal é um microssistema dinâmico e simbiótico formado por algumas espécies microbianas, em especial os Lactobacillus. Esses organismos promovem uma microbiota saudável por meio da produção de ácido lático e peróxido de hidrogênio, que acidificam o meio vaginal protegendo contra a invasão por patógenos. Dentre os hormônios sexuais femininos, o estrogênio é um dos componentes que influencia na microbiota ao corroborar para a acidez protetora da vagina. Na menopausa, ocorre a diminuição fisiológica dos níveis de estrogênio, provocando múltiplas mudanças no trato geniturinário feminino, inclusive na sua flora vaginal. Objetivo: Descrever a associação entre o estrogênio e a microbiota vaginal na mulher pós menopausa, associando ao desenvolvimento de Vaginose Bacteriana. Metodologia: O presente estudo é uma revisão sistemática da literatura, sem metanálise, guiada pelo protocolo PRISMA. As buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS, EMBASE, Clinical Trials e Cochrane Library. Foram incluídos estudos observacionais de 2005 a 2024, com mulheres em idade fértil e mulheres na menopausa, com ou sem uso de terapia de reposição hormonal e estudos com avaliação da microbiota vaginal. A qualidade metodológica dos trabalhos selecionados foi avaliada pela iniciativa STROBE, e o risco de viés foi obtido por meio do Newcastle-Ottawa Scale. Resultados: Foram identificados 577 artigos e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram incluídos 3 estudos na presente revisão. O número de pacientes analisadas foi de 1565, todas acima dos 40 anos e a maioria já na menopausa. Os estudos mostram diminuição na presença de Lactobacillus na mulher no climatério, em especial naquelas sem o uso de terapia de reposição hormonal. Contudo, os artigos mostram o paradoxo de que apesar da diminuição da colonização por lactobacilos, aumento do pH vaginal e aumento dos níveis de cocos gram-positivos, a prevalência da vaginose bacteriana é significativamente menor nas pós-menopausas do que naqueles em férteis e na perimenopausa, bem como é menor nas mulheres na menopausa com terapia de reposição hormonal do que em comparação àquelas que não utilizam. Conclusão: Os resultados mostram que apesar da diminuição dos níveis de estrogênio e da população de Lactobacillus na microbiota vaginal, a prevalência da VB é menor nas mulheres na pós menopausa do que na menacme.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8944
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