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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8916
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | FERNANDES, Mariana Damasceno | - |
dc.date.accessioned | 2025-03-07T14:57:43Z | - |
dc.date.available | 2025-03-07T14:57:43Z | - |
dc.date.issued | 2024 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8916 | - |
dc.description.localpub | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão materno-fetal, pela via placentária ou no parto, em mulheres infectadas pode levar a infecção congênita. Em todo o mundo, são registrados cerca de 7,1 milhões de novos casos por ano. No Brasil, em 2021, foram notificados 27.019 casos de sífilis congênita no SINAN. Para interromper a cadeia de transmissão, é fundamental que os parceiros sexuais sejam rastreados e tratados, reduzindo o risco de reinfecção e protegendo futuras gestações. A avaliação do tratamento do parceiro, em conjunto com o monitoramento da distribuição espacial e temporal da sífilis congênita no Brasil, é imprescindível para o controle e a prevenção do T. pallidum no período gravídico-puerperal. Isso permite a diminuição da transmissão vertical e seus graves desfechos. Objetivo: analisar a taxa de tratamento do parceiro e seus determinantes, em consonância com a inadequação da terapêutica materna no Brasil de 2007 a 2021. Metodologia: trata-se de coorte retrospectiva que utilizou dados publicamente disponibilizados pelo Ministério da Saúde entre 2007 e 2021. Foram incluídos todos os casos de sífilis congênita do Brasil com registro do tratamento do parceiro e desfecho clínico. Para analisar as variáveis previamente listadas, utilizou-se metodologia descritiva. Resultados: a amostra foi composta por 169.486 pacientes, dos quais 36.037 tiveram o parceiro tratado concomitantemente, enquanto 133.449 não tiveram. No período analisado, há um crescimento acentuado da incidência da sífilis congênita até o ano de 2017, quando em 2018, os valores começam a se estabilizar, para então cair. Em todos os anos a inadequação do tratamento se sobressai, de forma que em nenhum ano a taxa do parceiro tratado conseguiu ser maior que 30%. Evidenciamos que não realizar o pré-natal causa 4.13 mais chances de falha no tratamento do parceiro. Ao averiguar o desfecho dos pacientes com sífilis congênita, temos que a população que não teve o parceiro tratado tem quase 2 vezes mais chance de morte por sífilis congênita, 2.28 mais chances de abortamento e 2.68 de natimortalidade. Conclusão: este estudo revelou que a taxa de tratamento dos parceiros de gestantes com sífilis congênita no Brasil entre 2007 e 2021 é muito baixa, de modo que nunca ultrapassou 30%. Fatores como desigualdades raciais, sociais e regionais contribuem para o tratamento inadequado, sendo a realização do pré-natal o determinante mais importante. A elevação das subnotificações após mudanças nos critérios de vigilância reforça a necessidade de melhorar a coleta de dados e o controle da doença. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Sífilis congênita | pt_BR |
dc.subject | Notificação do parceiro | pt_BR |
dc.subject | Assistência pré-natal | pt_BR |
dc.title | Incidência e determinantes do tratamento do parceiro nos casos de sífilis congênita no Brasil uma coorte retrospectiva dos dados do SINAN de 2007 a 2021 | pt_BR |
dc.type | Trabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Medicina |
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