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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8915
Título: | Perfil epidemiológico dos óbitos maternos, associados a pandemia do SarsCov 2, na Bahia |
Autor(es): | ARAGÃO, Maria Luiza Unfried |
Palavras-chave: | Mortalidade materna COVID-19 Gestantes Puérperas |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | Introdução: No fim de 2019, a China registrou o primeiro caso de COVID-19 e, em março de 2020, a OMS declarou o início do período pandêmico, registrando 2 milhões de óbitos, incluindo 192.949 no Brasil. A nova variante gerou preocupações com relação a sua letalidade e, principalmente, os impactos para os grupos vulneráveis, como gestantes e puérperas, as quais enfrentaram risco elevados de complicações graves, como partos prematuros e o óbito, revelando fatores fisiológicos e sociais de peso. Assim, busca-se investigar a correlação entre fatores sociodemográficos e orgânicos que contribuíram com o desfecho negativos de tal parcela social. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico de mulheres gestantes e puérperas que vieram a óbito, por Covid-19, na Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo de corte-transversal, do tipo observacional e retrospectivo, seguindo o modelo descritivo, sendo norteado por dados secundários divulgados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr), sem critérios de identificação, no Estado da Bahia. Resultados: Foi analisada uma amostra de 400 gestantes e puérperas, entre 15 e 35 anos, das quais 58 tiveram óbito confirmado, correspondendo 14,5% dos registros. Dessas, houve a prevalência de morte materna em mulheres entre 20 e 34, equivaleste a 84,48%, em não vacinadas, com 15,51%, e puérperas, com 70,68%. Ademais, quando analisado a presença de desconforto respiratório, suporte ventilatório invasivo e necessidade de Unidade de Terapia Intensiva, houve o registro de, respectivamente, 79,31%, 72,41% e 82,75% maior quando comparado aos negativos de tais variáveis. Além disso, na análise bivariada, observou-se associação positiva entre a cor de pele autodeclarada negra/parda, a qual representou 87,9%, e morar em zona rural, tendo a zona urbana como preceito protetor, apresentando 0,21 menos chance, com a ocorrência do desfecho óbito. Logo, no fim do estudo, constatou-se que as variáveis idade gestacional, nível de escolaridade, vacinação contra gripe, diagnóstico de COVID-19, necessidade de suporte ventilatório e UTI, desconforto respiratório, diabetes e asma não foram isoladamente pertinentes para o incremento desse cenário. Conclusão: Sendo assim, o presente estudo esclarece os fatores que contribuíram para o aumento da mortalidade materna na pandemia, enfatizando que essa realidade não é resultado de uma única causalidade, mas sim de uma combinação de influência fisiológicas, biológicas e sociais. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8915 |
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