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Título: Síndrome de pernas inquietas e risco de quedas em idosos robustos
Autor(es): REBOUÇAS, Luisa Fontainha
Palavras-chave: Idosos
Sindrome de Pernas Inquietas
Risco de quedas
Data do documento: Jun-2024
Resumo: Introdução: Aproximadamente 1 em cada 3 pessoas com 65 anos ou mais cai a cada ano. A Síndrome de Pernas Inquietas (SPI), por sua vez, é um distúrbio do sono subdiagnosticado, assim como a sua relação com risco de quedas em idosos. Objetivo: Avaliar a associação entre o diagnóstico de SPI e ocorrência de quedas em idosos residentes na comunidade. Métodos: estudo observacional do tipo transversal, prospectivo. Foram incluídos 129 indivíduos, idade > 65 anos, não institucionalizados. Critérios de inclusão: idosos robustos, de acordo com o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20), e com marcha independente. Critérios de exclusão: doenças neurológicas que possam afetar o equilíbrio; Doença de Parkinson; Demências; diagnóstico de vestibulopatias; distúrbios osteoarticulares estabelecidos; incapacidade de entender instruções dos testes e de realizar atividades solicitadas. O diagnóstico de SPI foi feito para os que preencheram os critérios do Grupo de Estudos Internacionais da Síndrome das Pernas Inquietas, ou seja, necessidade urgente de movimentar as pernas, que começa em repouso, no final do dia e que melhora ao repouso. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 71,33 + 4,99 anos; com 74,4% sexo feminino, sendo que 48,1% se declararam pardos e 29,5% pretos. Ainda, 78,3% referiram possuir alguma comorbidade: como Hipertensão Arterial Sistêmica (61,2%); dislipidemia (14,7%) e Diabetes Mellitus (21,7%). Dos 129 idosos, 101 eram robustos e, destes, 10 foram diagnosticados com SPI. Nos últimos 12 meses, 50% dos idosos com SPI tiveram algum episódio de queda, em contraste com 4 25,60% de quedas no grupo de idosos sem SPI (p=0,108). Além disso, ao correlacionar o número de quedas dos grupos com e sem SPI, quem possuía a síndrome caiu mais vezes do que quem não possuía, embora também não tenha sido estatisticamente significativo (p=0,155). Conclusão: não se observou associação entre idosos com SPI e o aumento da ocorrência frequência de quedas nessa população.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8900
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