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Título: Análise regional dos custos por desarticulação de pé e tarso, no sistema público de saúde, no período de 2012-2022
Autor(es): BARRETO, Luciano Torres Monteiro de Lima
Palavras-chave: Amputação/desarticulação do pé
Amputação/desarticulação do tarso
Custos hospitalares
Data do documento: Jun-2024
Resumo: Introdução: As amputações/desarticulações do pé e tarso (APT), são procedimentos nos quais tem como o objetivo retirar (Totalmente ou parcialmente) o membro acometido e criar perspectivas para a melhora da função da região amputada. O presente estudo objetiva avaliar a distribuição regional dos gastos totais e por internação, para realização deste procedimento. Metodologia: Foi efetuado um estudo transversal descritivo avaliando os gastos totais e por internamento para realização de APT nas regiões do Brasil. Foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) e incluídos sob o registro 04.08.05.002-0 (Amputação/Desarticulação de pé e tarso). Os dados selecionados são referentes aos anos de 2012 a 2022. A tabulação de dados foi feita no aplicativo Microsoft Excel® versão 2205. Resultados: Ocorreram no total 70.169 procedimentos, sendo 63.747 de caráter de urgência. O gasto total no período avaliado foi de R$ 52.512.360,86 (R$ 47.465.210,44 caráter de urgência). Na região Norte (N) o gasto total (VT) no período foi de R$ 2.955.343,08; na região Nordeste (NE) foi de R$ 14.796.761,32; na região Sudeste (SE) foi de R$ 23.918.597,05; na região Sul (S) foi de R$ 7.671.794,79; na região Centro-Oeste (CO) foi de R$ 3.169.864,62. O valor médio por internação (VMI) no período foi de R$ 735,85 (N: R$ 839,62; NE: R$ 660,30; SE: R$ 772,59; S: R$ 704,70 e CO: R$ 822,35). Conclusão: Evidenciou-se aumento no VT entre os anos de 2012 a 2019, e posterior declínio nos valores em 2020 e 2021, essa tendência foi observada em todas as regiões, sendo mais acentuado nas regiões S e SE, que poderia estar relacionado aos impactos da pandemia da Covid-19. O VMI aumentou entre os anos 2012 a 2017, se mantendo em baixa entre 2018 a 2021, com o maior e menor VMI, respectivamente, na região CO e NE respectivamente, onde também foi observado maior variação de valores no período. Outrossim, com os resultados coletados observa-se principalmente a regionalização e concentração de gastos na área de saúde pelo brasil onde R$23.918.597,05, cerca de 45,5% do VT está vinculado a região SE e apenas 5% na região N. Comparando o VT brasileiro com os da Inglaterra temos que apenas no período de 2014-2015 o país europeu teve um gasto maior o apenas utilizando os dados de amputações originadas de úlceras diabéticas. Por fim, mais pesquisas do gênero devem ser realizadas a fim de verificar o panorama brasileiro dos gastos de procedimentos ortopédicos para testar as hipóteses criadas.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8899
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