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Título: Perfil epidemiológico e prevalência das hepatites B e C nas macrorregiões baianas entres os anos de 2014-2023
Autor(es): ANDRADE, Ana Beatriz Xavier
Palavras-chave: Epidemiologia
Hepatite B
Hepatite C
Data do documento: 2024
Resumo: INTRODUÇÃO: A hepatite é uma doença inflamatória do fígado que é frequentemente associada aos vírus B e C que são transmitidos, principalmente, pela via parenteral, vertical e sexual. O diagnóstico envolve a análise clínica e exames laboratoriais. As hepatites virais ainda são consideradas um problema de saúde pública mundialmente. Esse estudo busca mapear a epidemiologia das hepatites B e C na Bahia OBJETIVO Geral: identificar a prevalência e o perfil epidemiológico das Hepatites B e C nas 9 macrorregiões baianas entre os anos de 2014 e 2023. Específicos: elucidar o mecanismo de infecção e forma clínica mais comum e identificar a macrorregião com maior prevalência de coiinfecção dos vírus B e C. METODOLOGIA: Estudo observacional descritivo com uso do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A população de estudo foi constituída pelas notificações de casos confirmados laboratorialmente de Hepatite B e C e variáveis como sexo, faixa etária, raça, escolaridade, forma clínica, mecanismo de infecção, coiinfeção B e C e macrorregião de notificação. RESULTADOS: Foram 6208 casos confirmados de Hepatite B no estado da Bahia, sendo que as macrorregiões mais prevalentes foram Extremo-Sul e Leste. Acomete mais o sexo feminino (52%) com a faixa etária de 20 a 49 anos. A raça/cor mais afetada foi a parda, contabilizando mais de 40% em todas as macrorregiões. O ensino fundamental incompleto foi o nível de escolaridade mais prevalente entre os diagnosticados, embora nas regiões Leste e Oeste o ensino médio completo fosse mais comum. Foram 6695 casos confirmados de Hepatite C, na qual a macrorregião mais prevalentes foi a Leste. Entre os casos confirmados, 57% afetaram homens com a faixa etária entre 50 a 64 anos. A raça/cor mais afetada foi a parda, com mais de 40% em todas as macrorregiões. A prevalência do diagnóstico foi maior entre pessoas com ensino fundamental incompleto. Na hepatite B, o mecanismo de infecção mais comum foi por via sexual e na hepatite C foi pelo uso de drogas. Em ambas as etiologias, a forma clínica mais frequente foi a cônica. Macrorregião Leste possui a maior prevalência no número de casos de coinfecção. CONCLUSÃO: Os resultados revelam que a hepatite B afeta mulheres adultas, enquanto a hepatite C afeta homens entre 50 e 64 anos. Em ambas etiologias, a raça/cor mais afetada é a parda e o nível de escolaridade é ensino fundamental incompleto. São doenças que foram mais transmitidas por via sexual e uso de drogas, respectivamente, e mais encontradas em sua forma crônica. A macrorregião Leste, na qual a capital baiana está contida, merece um destaque por sua alta prevalência em ambas etiologias e a coiinfeção pelo vírus B e C, o que enfatiza a necessidade urgente de políticas públicas focadas na prevenção e tratamento dessas infecções.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8882
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