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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8861
Título: | Singularidades entre a entrevista familiar para a doação de órgãos para transplantes e a entrevista familiar para a doação de córneas contribuições da psicologia hospitalar |
Autor(es): | CASTRO NETO, Arestides Próspero Bonfim |
Palavras-chave: | Doação de órgãos e tecidos para transplantes Entrevista familiar para a doação de órgãos e tecidos Família Morte encefálica Psicologia hospitalar |
Data do documento: | Jun-2024 |
Resumo: | Introdução: A doação de órgãos e tecidos para transplantes é um processo que se inicia com a confirmação da morte encefálica (ME) ou por parada cardiorrespiratória (PCR). Em seguida, a família recebe a possibilidade da doação de órgãos e/ou tecidos. A entrevista familiar é um momento delicado que demanda tempo para o acolhimento familiar. Nesse contexto, a alta taxa de recusa para a doação contribui para a insuficiência do número de órgãos para suprir a demanda pelo transplante. A inadequação na condução da entrevista é um dos principais motivos. Esse estudo é relevante por levar em consideração os aspectos psicossociais e subjetivos da família que afetam esse fenômeno. Objetivo geral: Analisar a condução da entrevista familiar para a doação de múltiplos órgãos e a entrevista familiar para a doação de córneas. Objetivos específicos: conhecer o manejo técnico para a realização da entrevista familiar no contexto do hospital; descrever a condução da entrevista familiar para a doação de múltiplos órgãos e para a doação de córneas; compreender semelhanças e diferenças entre a entrevista para a doação de múltiplos órgãos e a entrevista para a doação de tecidos. Método: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura pautada na análise de produções coletadas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scielo e Periódicos CAPES a partir dos descritores: entrevista, família, doação de órgãos e doação de tecidos. Resultados: Foram selecionados oito trabalhos publicados em língua portuguesa entre os anos de 2016 e 2024, totalizando 3 da região Sul, 3 da região Nordeste e 2 da região Sudeste. Discussão: O consentimento familiar para a doação de órgãos e tecidos para transplantes é potencializado por uma escuta acolhedora que possibilita a vinculação prévia com a equipe assistencial e pelo uso da linguagem clara que vise a promoção da autonomia e um espaço de expressão de sentimentos e dúvidas. Observa-se que nos contextos da ME e da PCR há variância no modo de compreensão da morte real, no processo de construção do vínculo com a equipe, no tempo de elaboração da possibilidade da morte do ente querido e no planejamento da entrevista. Considerações finais: Torna-se evidente durante a pesquisa a escassez de trabalhos que abordem especificidades da entrevista familiar para a doação de córneas e outros tecidos para transplantes e a atuação dos psicólogos clínicos hospitalares na área, assim, torna-se relevante a realização de mais pesquisas que aprofundem as aberturas expostas no presente estudo. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8861 |
Aparece nas coleções: | Psicologia |
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