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Título : Rastreio e tratamento da infecção pelo estreptococo do grupo b durante a gestação: o que existe de novo? – uma revisão sistemática
Autor : ANDRADE, Stephanie Nunes
Palabras clave : Estreptococo do grupo B
Método de rastreio
Antibioticoprofilaxia
Custo-benefício
PCR
Fecha de publicación : 2021
Resumen : INTRODUÇÃO: O estreptococo do grupo B é uma bactéria responsável pela colonização de gestantes e consequentemente dos neonatos de mães colonizadas, sendo a causa mais comum de sepse neonatal e gerando aumento de morbidade e mortalidade perinatal. Sua prevalência gira em torno de 10 a 30% de mães colonizadas. Estudos apontam que, com a identificação da infecção, a administração de antibioticoprofilaxia intraparto é essencial para evitar maiores danos ao recémnascido. Entretanto, mesmo com diversos protocolos estabelecidos ao redor do mundo quanto a triagem e rastreio da infecção gestacional, há muita divergência no modo como cada país conduz essas indicações, variando desde testagens por PCR e cultura em semanas pré-estabelecidas até apenas avaliação por fatores de risco. OBJETIVO: Sumarizar a literatura recente acerca da aplicação e da efetividade dos protocolos para rastreio e condução do tratamento de infecção por Estreptococo do grupo B em gestantes e comparar as divergências e estratégias dos estudos entre si METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática com busca feita nas bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE/PubMed, associada a busca manual. Foram incluídos estudos transversais e de coorte prospectivo publicados entre os anos de 2015 e 2020 em que são avaliados, comparados e descritos os critérios e métodos utilizados para o rastreio do EGB em gestantes, bem como a aplicabilidade do tratamento. RESULTADOS: Após a análise dos 11 artigos selecionados, foi evidenciado que a testagem universal a partir de 35 semanas é altamente recomendada e que o método de rastreio mais indicado é o PCR, com uso de dois swabs, um anal e um vaginal. CONCLUSÃO: O rastreio universal de 35 a 37 semanas é essencial para que não haja tratamento desnecessário a gestantes não colonizadas ou falta de tratamento as colonizadas, pois a estratégia de fatores de risco se mostrou ineficaz para ser usada como padrão. Entretanto, mais estudos são necessários sobre o tema, com populações maiores e em países mais diversificados, saindo somente do eixo europeu e do Brasil, para que as estratégias possam ser mais bem avaliadas.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8439
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