Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8434
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorALMEIDA, Raíssa de Figueiredo Espinheria-
dc.date.accessioned2024-09-13T15:11:46Z-
dc.date.available2024-09-13T15:11:46Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8434-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que há aproximadamente 500.000 mortes por ano causadas por incidentes de imersão não intencional, não incluindo o afogamento resultante de enchentes, suicídios ou homicídios. No Brasil, o número de óbitos supera os 5.700 casos ao ano, sendo que mais de 100.000 pessoas sofrem incidentes não fatais Objetivo: analisar a frequência de afogamentos no período da pandemia COVID-19 comparado com o período pré-pandemia. Métodos: foram descritos os dados obtidos do banco de informações sobre as vítimas de afogamentos atendidas pelo SAMU Salvador, cobrindo a cidade de Salvador-Ba e regiões metropolitanas. As variáveis de interesse para o estudo foram: sexo, idade, período que o incidente ocorrer, desfecho (fatal ou não fatal) e local. Resultados: foram registrados um total de 130 afogamentos, sendo 68 no ano de 2019 e 62 em 2020. No que diz respeito ao período, no ano de 2019 o mês de maior afogamento foi dezembro (20,6%), enquanto 2020 foi em outubro (19,4%). Em relação ao perfil das vítimas, tanto no ano de 2019 quanto no de 2020 a população atendida preponderantemente foi do sexo masculino, com 73,5% e 77,4% respectivamente. Já em relação a faixa etária, em 2019 houve predomínio de adulto jovem (39,7%) enquanto em 2020 existiu superioridade da população adulta (45,2%). A média da idade em 2019 foi de 30,66 anos ( 17,93), sendo a idade mínima registrada de 1 ano, e a máxima, 71 anos. Já 2020, foi 32,61 anos ( 16,46), sendo a menor de 2 anos e a maior, 77 anos. Os casos não fatais mantiveram superioridade tanto em 2019 (70,6%), quanto em 2020 (75,8%). Levando em conta o desfecho praia e não praia, 2019 obteve 53 casos do primeiro (77,9%) e 15 (22,1%) do segundo, enquanto 2020 teve 44 (71%) do desfecho praia e 18 (29%) do desfecho não praia. Conclusão: houve predomínio, nos dois anos estudados, de afogamentos não fatais atrelados a ambiente marítimo (desfecho praia) e com superioridade do sexo masculino. A idade variou em relação ao ano, já que em 2019 destacou-se a população adulto jovem (19-30 anos), enquanto 2020, adulta (31-60 anos). O período de maior prevalência em 2019 foi dezembro, enquanto 2020, outubro (mês em que houve maior flexibilização das regras). Os resultados apresentados nesse trabalho podem ser utilizados como um “sensor” com o intuito de determinar se os programas que incentivavam a população a permanecer em seus domicílios estavam surgindo efeito, além de identificar os subgrupos mais vulneráveis para esse agravo para posteriores ações preventivas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAfogamentopt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectSAMUpt_BR
dc.titleFrequência de afogamentos na pandemia COVID-19 comparada com o período pré-pandemiapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Medicina



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.