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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8423
Título: | Uso de cigarros eletrônicos como fator de risco para os diferentes desfechos clínicos da covid-19: uma revisão sistemática |
Autor(es): | RIBEIRO, Wlamir Batista |
Palavras-chave: | Covid-19 Cigarro Eletrônico Fator de Risco Desfecho Clínico Revisão Sistemática |
Data do documento: | 2021 |
Resumo: | Introdução: Diante da pandemia do novo coronavírus, muito têm-se discutido acerca da possível correlação existente entre o uso de cigarros eletrônicos com a infecção pelo Sars-CoV2 e a sua influência nos desfechos clínicos da COVID-19. Objetivos: Sumarizar, sistematicamente, as evidências científicas acerca do uso de cigarros eletrônicos como fator de risco para os diferentes desfechos clínicos da COVID-19. Métodos e Material: Trata-se de uma revisão sistemática de estudos epidemiológicos publicados no PubMed, Scielo e LILACS, com estudos de janeiro a dezembro de 2020, registrada no PROSPERO, sob o código: CRD42020226931. Resultados: Dois estudos corresponderam aos critérios de inclusão selecionados. Ambos são observacionais, do tipo transversal, sendo um deles, realizado nos EUA e o outro na Inglaterra. A amostra analisada totalizou 7530 indivíduos. Associações estatísticas foram reportadas. Em comparação com aqueles que nunca usaram produtos do tabaco, os usuários crônicos, apenas de cigarros eletrônicos, tiveram 5,05 vezes mais chance de apresentar teste positivo para COVID-19 (IC 1,82 - 13,96). Da mesma forma, os usuários de ambas as modalidades, cigarro eletrônico e convencional, tiveram 6,97 vezes mais chance de apresentar teste positivo (IC 1,98 - 24,55). Entre os autorreferidos infectados/já infectados, que sempre usaram cigarro eletrônico, houve 1,30 vezes mais chance de se contaminar (IC 0,91 - 1,81), enquanto os que usaram as duas modalidades de tabagismo foram 1,44 vezes (IC 1,13 - 1,84). As maiores medidas de associação para os diferentes desfechos da COVID-19 (diagnóstico, teste e presença de sintomas) foram encontradas entre os participantes que inalaram tanto o produto do tabaco eletrônico quanto o convencional, principalmente para aqueles que usaram nos últimos 30 dias. Conclusão: Os estudos reportaram associação positiva entre teste positivo para COVID-19 e autorrelato de infecção com uso de cigarro eletrônico, principalmente nos grupos de usuários de cigarros eletrônicos e convencionais. Porém, diante da escassez de estudos, novas investigações sobre o assunto são necessárias para disseminar mais conhecimentos sobre a área e um maior entendimento dessa correlação à nível molecular e comportamental. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8423 |
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