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Título: Prevalência de ansiedade e depressão em uma amostra de pacientes pós fase aguda da COVID-19
Autor(es): VASCONCELOS, Natália Abreu
Palavras-chave: Ansiedade
Depressão
Pós-COVID-19
Estudo Transversal
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: A pandemia de COVID-19 é uma crise de saúde que tem afetado várias nações. A maioria dos pacientes se recuperou da doença, mas outros passaram pela doença pós-aguda, que se estende além de 3 semanas do início dos primeiros sintomas. Embora a doença afete intensamente a saúde física, afeta também a saúde mental, principalmente no cenário de pandemia, que vem associada a sofrimento psicológico. Muitos desses pacientes apresentaram sintomas de ansiedade e depressão, transtornos de grande prevalência no Brasil e no mundo. Objetivo: Descrever a prevalência de ansiedade e depressão em uma amostra de pacientes pós fase aguda da COVID-19 no Centro pós COVID-19 (CPC) do Hospital Estadual Otávio Mangabeira em Salvador. Metodologia: Estudo observacional transversal. Avaliados 100 pacientes com diagnóstico prévio de COVID-19, encaminhados para o CPC para acompanhamento. Critérios de exclusão: pacientes gestantes, com déficit cognitivo e/ou que se recusaram a assinar o TCLE, ou que foram retirados do estudo. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Amostra constituída de 100 pacientes. Média de idade de 51.32 (± 13) anos e IMC 28.04 (± 4.5). Maioria do sexo feminino (59%) e de cor autorreferida parda (51%). Não houve diferença estatística entre os grupos da HAD e Score de Saúde (HADa – P=0,18/HADd – P=0,40/Score – P=0,27), porém, os pacientes não internados possuem uma pontuação maior do que os internados (HADa: média total 7.90/ internados 7.22/ não internados 8.80 | HADd: média total 7.53/ internados 6.97/ não internados 7.97 | Score de Saúde: média total 63.41/ internados 65.44/ não internados 60.56). No EuroQol, 22% dos pacientes referiram ser muito ansioso/deprimido e 3.3% extremamente ansioso/deprimido. Conclusão: Conclui-se que pacientes com COVID-19, na fase pós-aguda, possuíram sintomas de ansiedade e depressão, sendo mais relatados entre aqueles que não passaram por período de internamento e em mulheres. Com isso, faz-se necessário que os serviços de saúde ofertem cuidados multidisciplinares e ofereçam cuidados de psicologia e psiquiatria para todos os pacientes. Além disso, são imprescindíveis mais estudos caso-controle para melhor análise de resultados.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8412
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