Percepções do graduando em saúde sobre a educação sexual na infância e adolescência

Abstract

Introdução: A educação sexual ainda é um assunto polêmico na atualidade. Acredita-se que falar sobre é ensinar/incentivar a prática do ato sexual, desvirtuando o enfoque do tema e a sua importância para o indivíduo. Até mesmo em ambientes de graduação em saúde, onde imagina-se que falar sobre a temática seja algo mais natural, evidências apontam o contrário. Objetivo: Descrever as percepções do graduando em saúde sobre educação sexual na infância e adolescência. Método: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, realizado com graduandos em sáude, da cidade de Salvador-Ba e região metropolitana. A coleta de dados aconteceu por meio eletrônico, através de um questionário, originado no Microsoft Forms e enviado por meio eletrônico. Os dados foram analisados através do Software SPSS 14.0. Resultados: A pesquisa contou com a participação de 499 indivíduos, com idade média de 22,6 anos. 81,2% eram do sexo feminino e 18,8% do sexo masculino e 40,7% cursavam medicina. 69,5% dos participantes informaram ter tido educação sexual prévia, sendo que onde mais aprenderam sobre o tema foi na escola e com os seus pais. 75,4% concordaram que as instituições de ensino superior deveriam dispor de disciplinas especificas sobre educação sexual. Conclusão: A educação sexual é importante e necessária para jovens universitários, devendo o tema ser abordado nos diferentes cursos de graduação em saúde, mesmo a maior parte dos participantes já tendo obtido educação sexual previa durante a infância e adolescência.