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Título : Impacto da pandemia pela sars-cov-2 na doação e no Transplantet de órgãos no estado da Bahia: avaliação dos 12 Primeiros meses
Autor : SOUZA, Matheus Campos Ribeiro de
Palabras clave : Transplante
Obtenção de Tecidos e órgãos
Pandemia
Fecha de publicación : 2021
Resumen : Introdução: No final de 2019, houve o surgimento de uma nova doença, ocasionada pelo coronavírus 2, denominada COVID-19. Seus sinais e sintomas incluem febre, infiltrado pulmonar, com possibilidade de evolução para resposta inflamatória, depressão cardiopulmonar e sistêmica. No brasil, o primeiro caso foi confirmado em fevereiro e o primeiro óbito em março. A disseminação do vírus gerou restrições os programas de transplantes de órgãos em todo mundo. Considerando os reflexos, objetivou-se descrever o impacto nas doações e transplantes no estado da Bahia, durante o primeiro ano de pandemia. Objetivos: Testar a hipótese de que a pandemia gerou um impacto negativo nos desfechos da captação de órgãos no estado da Bahia durante seu primeiro ano. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), de agregados espaço-temporal, cuja unidade de análise temporal corresponde ao período de abril de 2019 a março de 2021, e a unidade de análise espacial corresponde ao estado da Bahia. O número de transplantes do período de abril de 2020 a março de 2021 foi comparado ao período entre abril de 2019 e março de 2020. Resultados: Entre abril de 2019 e março de 2021, ocorreram 280 doações efetivas de múltiplos órgãos, 178 notificadas no período de abril a março de 2020 (63,5%) e 102 no período entre abril de 2020 e março de 2021 (36,5%). O estado atingiu a marca de 526 notificações de morte encefálica durante o ano da pandemia. Destes, 292 (55,5%) não realizaram o RT-PCR para detecção do SARS-CoV-2, recebendo contraindicação absoluta para doação. Dos 1628 transplantes realizados no período, 1134 (69,6%) foram realizados durante o primeiro ano, enquanto 494 (30,4%) foram realizados durante o ano da pandemia. Conclusão: foi demonstrado impacto significativo nos transplantes e doação de órgãos durante o primeiro ano da pandemia no estado da Bahia. A distribuição da queda se mostrou muito intensa nos primeiros meses da pandemia com recuperação parcial no final da 1ª onda, e nova queda após o início da 2ª.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8406
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