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dc.contributor.authorDONATO, Mariza Ribeiro-
dc.date.accessioned2024-09-13T14:08:04Z-
dc.date.available2024-09-13T14:08:04Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8403-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 2020, uma pandemia decorrente da doença causada pelo novo coronavírus e, desde a sua chegada ao Brasil, em fevereiro de 2020, o número de novos casos e óbitos por COVID-19 seguiram crescendo diariamente. A COVID-19 tem demonstrado não atingir a todos de maneira igualitária, o seu espectro clínico tem se mostrado bastante variado, além de haver evidências que indicam influência da presença de comorbidades prévias e fatores socioeconômicos na evolução e no favorecimento do desfecho óbito pela doença. Objetivo: Descrever as características clínicas as condições socioeconômicas dos casos confirmados de COVID-19 e encerrados por óbito, em 2020, no Instituto Couto Maia, hospital de referência em infectologia em Salvador, Bahia. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com dados primários, coletados a partir dos prontuários do SMPEP (Sistema de Gestão para Prontuário Eletrônico), envolvendo pacientes com SRAG, tendo diagnóstico laboratorial por RT-PCR positivo para COVID-19 e admitidos para internamento no Instituto Couto Maia (ICOM), que evoluíram para óbito no ano de 2020. A análise descritiva incluiu dados socioeconômicos, demográficos e dados clínicos dos pacientes, como sintomas decorrentes da COVID-19 e comorbidades prévias. Resultados: foram incluídos 378 pacientes, com mediana de idade de 67anos [53-78]; 53,7% sexo masculino; predomínio de pardos (78,8%) e pretos (12,2%). Em relação à escolaridade, 32,5% cursaram apenas o Ensino Fundamental 1 (1o a 5o série) e apenas 3,7% possuíam ensino superior. Dentre os pacientes, 47,4% tinham renda mensal de 1 a 2 salários mínimos e 90,5% foram admitidos diretamente na UTI, principalmente entre os meses de maio a julho. Os sintomas referidos mais frequentes foram dispneia (71,4%), tosse (64,2%), febre (60,6%) e desconforto respiratório (54,4%). As comorbidades relatadas mais recorrentes foram hipertensão arterial sistêmica (63%), diabetes mellitus (46,1%), doença cardiovascular crônica, (29,8%), e obesidade (20,8%). Conclusão: o perfil clínico e socioeconômico dos pacientes diagnosticados com COVID-19 e evoluíram a óbito, evidenciou relações entre as posições socioeconômicas (baixa escolaridade e baixa renda) e o óbito. Adicionalmente, comorbidades prévias foram condições que constituíram importante fator de risco para o desfecho analisado. Tais achados destacam a importância para os planejamentos em saúde de que haja melhor distribuição dos recursos e maior acesso às ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento da COVID-19 entre os socialmente mais vulneráveis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCoronavíruspt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectSintomas.pt_BR
dc.subjectComorbidadept_BR
dc.titlePerfil clínico e socio econômico dos óbitos por covid-19 em um hospital de referência em infectologia de Salvador, Bahia, no ano de 2020pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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