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dc.contributor.authorSÉ, Maria Clara Teixeira Sento-
dc.date.accessioned2024-09-13T13:06:44Z-
dc.date.available2024-09-13T13:06:44Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8390-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A dismenorreia primária é caracterizada por uma dor na região abdominal em cólica que ocorre em indivíduos do sexo feminino sem uma patologia pélvica associada. Ela pode ocorrer no período pré-menstrual ou durante a menstruação e é desencadeada pelos efeitos das prostaglandinas provocando isquemia e contração uterina. OBJETIVO: Avaliar o perfil e a prevalência da dismenorreia primária e os impactos na produtividade acadêmica e na qualidade de vida de alunas do curso de medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. METODOLOGIA: Estudo descritivo, observacional tipo transversal realizado na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública em Salvador, Bahia. A população do estudo foi composta por estudantes de medicina de 18 a 35 anos matriculadas que aceitaram participar da pesquisa e que responderam ao questionário dentro do prazo estabelecido. Foram analisados dados referentes a dismenorreia primária através de um questionário via GoogleForms, através do e-mail institucional e de uma plataforma virtual online de mensagens instantâneas. Para análise estatística foram utilizados testes Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk e histograma para identificar o padrão de normalidade ou não das variáveis quantitativas, sendo utilizadas medidas de tendência central e de dispersão, média e desvio padrão, mediana, intervalo interquartil, para apresentação destas e números absolutos e percentagens para as variáveis categóricas (qualitativas). Como ferramentas para armazenamento, tratamento e análise dos dados foram utilizados o Microsoft Excel e IBM SPSS Statistics. RESULTADOS: Das 263 estudantes que participaram da pesquisa, 90,1% afirmaram ter dismenorreia primária, a média de idade foi de 22 anos DP (+/-2,9). Dentre as que possuem dismenorreia primária 32,5% tiveram menarca aos 11 anos e 32,5% aos 12 anos, 75,9% possuem ciclo regular, 68,4% com duração de 5 a 7 dias e 45,6% apresenta fluxo com coágulo. Em relação aos dados referentes a dismenorreia 98,7% são nulíparas e 94,5% não fumam. 67,5% utilizam substância que contem cafeína. 81,0% afirmaram que a dor ocorre durante a menstruação. Quanto a idade de início 47,7% afirmou que ocorreu no intervalo de 12 a 14 anos, quanto a intensidade 82,5% revelaram ser de grave intensidade e 73% com duração da dor de 1 a 3 dias. Os sintomas associados mais frequentes foram cefaleia com 57,4% das participantes, edema com 68,8%, irritabilidade com 75,1% e dor nas mamas com 56,1%. Além disso, 70,9% das estudantes afirmaram privação de atividades cotidianas, 73,0% privação de atividades sociais, 56,5% absenteísmo escolar, 94,5% queda da produtividade e 93,2% perda da concentração. Quanto aos métodos contraceptivos 36,7% faz uso de anticoncepcional oral, e 40,5% se automedicam com a classe do antiespasmódico, 42,6% faz uso de bolsa quente local. CONCLUSÃO: Foi demonstrada uma alta prevalência e uma importante relação entre a dismenorreia primária e os impactos na produtividade acadêmica e na qualidade de vida das estudantes, com influência tanto nas atividades cotidianas quanto sociais.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDismenorreia primáriapt_BR
dc.subjectImpactospt_BR
dc.subjectSintomaspt_BR
dc.titleA prevalência da dismenorreia primária e os impactos na produtividade acadêmica e na qualidade de vida de alunas do curso de medicina da EBMSPpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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