Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8377
Title: Perfil epidemiológico da aids em crianças na Bahia no período de 2010 a 2020
Authors: MATOS, Luana Nery
Keywords: Aids
Crianças
Epidemiologia
Bahia.
Issue Date: 2021
Abstract: Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que ataca o sistema imunológico prejudicando progressivamente a capacidade do organismo em combater infecções. As crianças infectadas apresentam uma variedade de complicações órgão-específicas e infecções graves por microrganismos usuais e oportunistas. Geralmente, a doença possui progressão mais acelerada e alta taxa de letalidade na infância. Com a terapia antirretroviral, alcançou-se maior sobrevida e melhoria na qualidade de vida durante o curso clínico da infecção. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da Aids em crianças na Bahia de 2010 a 2020. Metodologia: Estudo descritivo observacional de série temporal, com dados secundários da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia/SESAB, do portal da Vigilância da Saúde/SUVISA. Analisou-se os dados dos casos de Aids em crianças ocorridos na Bahia entre 2010 e 2020. As variáveis do estudo foram: ano de notificação, sexo, macrorregião de residência, faixa etária, escolaridade, raça/cor, transmissão vertical, tratamento de hemofilia, evolução, critério de confirmação e categoria de exposição hierárquica. Os dados foram apresentados em números absolutos e relativos através do cálculo de proporções. Foi realizada regressão linear para analisar a tendência dos coeficientes de incidência e de letalidade. O coeficiente de determinação (R2), a variação (B) e o p-valor foram calculados. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: No período de 2010 a 2020, foram notificados 566 casos de Aids em crianças na Bahia. A maior concentração foi na macrorregião Leste (49,65%). O ano de 2014 foi o de maior proporção de casos (12,55%). Houve semelhança no número de casos entre o sexo masculino (49,65%) e feminino (50,35%) e predominância em crianças pardas (58,13%) e pretas (14,49%) e em crianças na faixa etária de um a quatro anos (37,46%). A transmissão vertical correspondeu à principal via de infecção pelo vírus (88,52%) e a maioria dos casos encontravam-se na categoria de exposição perinatal (88,52%). O tratamento de hemofilia não foi realizado na maioria das crianças (86,22%). O critério de confirmação mais utilizado foi o CDC (43,99%). A maioria das crianças estão vivas (85,87%). O coeficiente de incidência apresentou discreta tendência de crescimento, sem significância estatística. O coeficiente de letalidade demonstrou tendência de redução. Conclusão: No período de estudo, a macrorregião Leste apresentou maior número de casos de Aids em crianças na Bahia. Houve predominância de casos em crianças negras e maior incidência em crianças de um a quatro anos. A transmissão vertical foi a principal via de transmissão. O coeficiente de incidência apresentou discreta tendência de crescimento, enquanto o coeficiente de letalidade demonstrou ser decrescente entre os anos de 2010 e 2020.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8377
Appears in Collections:Medicina



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.