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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8366
Título: | Desfecho clínico grave na insuficiência cardíaca em pacientes acompanhados em ambulatório especializado |
Autor(es): | SÁ, Samantha Louise Sampaio |
Palavras-chave: | Insuficiência cardíaca Fração de ejeção Mortalidade Hospitalização |
Data do documento: | 2021 |
Resumo: | A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica na qual o coração não é capaz de atender a demanda sanguínea dos tecidos, ou a faz através de elevada pressão de enchimento, no repouso ou sob estresse. A doença apresenta incidência elevada de desfechos clínicos com alta taxa de hospitalização e óbito. Objetivos: Os objetivos do estudo foram descrever as características clínicas e terapêuticas de pacientes portadores de IC, acompanhados em um ambulatório de cardiologia e comparar o perfil e a ocorrência de desfechos clínicos graves entre os pacientes com IC com fração de ejeção reduzida, preservada e intermediária (ICFEr, ICFEp e ICFEi, respectivamente). Material e métodos: Estudo analítico de corte transversal. Foram incluídos os pacientes com IC atendidos em um ambulatório de Cardiologia privado em Salvador, Bahia entre os meses de setembro de 2019 e agosto de 2020. Informações clínicas e epidemiológicas foram obtidas através de prontuário eletrônico e informações sobre a ocorrência dos desfechos do estudo – desfecho clínico grave por todas as causas, por causas cardiovasculares e por IC – foram obtidas através de contato telefônico com os pacientes, um ano ou seis meses após a consulta. O banco de dados foi construído no Access, a análise estatística foi realizada utilizando o programa SPSS e tabelas e gráficos foram feitos no programa Microsoft Office Excel. Variáveis categóricas tiveram suas frequências representadas através de porcentagem e para verificar a correlação entre elas, foram utilizados os testes qui-quadrado de Pearson ou o teste Exato de Fisher. Para a descrição das variáveis numéricas foi utilizada média ± desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil e a normalidade das variáveis foi avaliada a partir do teste estatístico Kolmogorov-Smirnov, sendo escolhido o teste ANOVA para comparação das variáveis paramétricas e o teste Kruskal-wallis, para variáveis não paramétricas. Resultados: Foram incluídos na análise 145 pacientes. Destes, 42,1% possuíam ICFEr, 31,7%, ICFEp e 26,2%, ICFEi. No período de um ano, 50,3% pacientes tiveram desfecho clínico grave por todas as causas, 25,5% tiveram desfecho por causa cardiovascular e 13,8%, por descompensação da IC. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na ocorrência de desfechos clínicos graves geral, não fatal ou óbito entre esses grupos, por todas as causas, por causas cardiovasculares ou por descompensação da IC. Quanto ao tratamento farmacológico, BB estava sendo utilizado por 96,7% dos pacientes ICFEr, 80,4% dos pacientes ICFEp e 92,1% dos pacientes ICFEi. IECA/BRA ou S/V estava sendo utilizado por 86,9% dos pacientes ICFEr, 67,4% dos pacientes ICFEp e 76,3% dos pacientes ICFEi. 45,9% dos pacientes ICFEr utilizavam espironolactona, contra 17,4% dos pacientes ICFEp e 31,6% dos pacientes ICFEi. Por fim, ISGLT2 compunha o tratamento de 16,4% dos pacientes ICFEr, 6,5% dos pacientes ICFEp e 23,7% dos pacientes ICFEi. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante na ocorrência dos desfechos analisados entre os diferentes grupos de IC (ICFEr, ICFEp e ICFEi). As medicações recomendadas para o tratamento da ICFEr foram frequentemente utilizadas pelos pacientes com ICFEr e ICFEi. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8366 |
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