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Título : Impacto da idade no manejo de tromboembolismo venoso (TEV) em um hospital privado de Salvador participante do registro RIETE
Autor : OLIVEIRA JÚNIOR, Roberto Santos de
Palabras clave : Tromboembolismo venoso
Embolia pulmonar
Anticoagulação
Enoxaparina
Fecha de publicación : 2020
Resumen : À despeito da taxa de mortalidade do Tromboembolismo Venoso (TEV) ser menor na população mais jovem, grande parte dos óbitos são potencialmente evitáveis haja vista que o TEV é uma patologia que apresenta vários fatores de risco modificáveis. Todavia, a literatura é escassa em estudos que objetivam avaliar o perfil de risco e a profilaxia do TEV nesta população. Objetivos: Avaliar o perfil clínico, as estratégias de diagnóstico e os tratamentos para TEV adotados na prática clínica de um hospital privado em Salvador, Bahia, buscando identificar diferenças nas condutas em pacientes jovens. Métodos: Foi realizado um estudo observacional de coorte prospectiva, descritivo, de pacientes consecutivos com TVP e/ou TEP avaliados entre Maio de 2018 e Dezembro de 2019, por meio de dados de prontuários eletrônicos, desde a admissão à alta hospitalar, comparando diferenças clínicas com pacientes > 40 e ≤ 40 anos. Os dados foram tratados e processados pelo Programa IBM® SPSS® Statistics 21 e apresentados na forma de números absolutos e percentuais. Diferenças entre variáveis contínuas foram analisadas utilizando teste-T de Student, enquanto as variáveis categóricas foram avaliadas a partir do teste Qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Resultados: Dos 95 pacientes analisados, 25,3% (24) tinham idade < 40 anos; 67,4% eram mulheres, a idade média foi de 53,3 (± 19) e 32,8% das mulheres, vs. 9,6% dos homens tinham ≤40 anos (p=0.01). Entre os fatores de risco para TEV, 64,2% tinham sobrepeso, 31,6% obesidade, 23,2% câncer, 20% história de TEV, 28,1% das mulheres tiveram uso de hormônios, 17,9% cirurgia ≤ 2 meses e 5,3% comorbidades psiquiátricas. Apenas câncer foi mais frequente entre pacientes > 40 (p<0.01) e hormonoterapia mais frequente em ≤ 40 anos (p<0.001). Dos eventos, 64,2% foram TEP, 17,9% foram TVP/TEP e 17,9% TVP, sendo que mais pacientes > 40 anos tiveram TEP (64,8% vs 62,5%) e mais pacientes ≤40 anos tiveram a combinação TVP/TEP (20,8% vs 16,9%). Angio-TC foi o recurso diagnóstico mais empregado, em 85,3% dos pacientes; 32,6% foram admitidos em UTI, 67,4% tiveram avaliação por ecocardiograma e um terço deles tiveram PSAP > 30mmHg, que sugere hipertensão pulmonar, sem diferenças entre idades; tempo médio de internação foi maior para pacientes > 40 anos (10,2 ± 14 vs 5,8 ± 3,7 dias). A escolha inicial do anticoagulante foi enoxaparina em 89,4% dos pacientes, 7,3% rivaroxabana e 3,9% outros anticoagulantes diretos via oral (DOACs). A terapia anticoagulante na alta foi 37,9% com rivaroxabana, 21,1% apixabana, 16,8% varfarina, 4,2% edoxabana e 3,2% enoxaparina, sem diferenças entre os grupos etários. Conclusões: Essa coorte teve predominância de mulheres com TEV, altas taxas de TEP isolado e alta frequência de fatores de risco como câncer, hormonoterapia e obesidade. Um terço dos pacientes utilizaram recursos de UTI e dois terços de ecocardiograma, independentemente da idade, embora com internações mais curtas para pacientes < 40 anos. Enoxaparina foi o anticoagulante inicial de escolha, mas os DOACs foram os mais prescritos para a terapia de manutenção, sendo rivaroxabana a principal escolha, permitindo alta hospitalar mais precoce particularmente em pacientes mais jovens.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8361
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