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Título : Prevalência da endometriose pélvica na adolescência e o seu impacto na fase reprodutiva: uma revisão sistemática
Autor : BRANDÃO, Maria Luiza Gonçalves
Palabras clave : Endometriose
epidemiologia
adolescência
prevalência
Fecha de publicación : 2021
Resumen : Introdução: A endometriose é definida pela presença de tecido endometrial, glândula e/ou estroma, fora da cavidade uterina, preservada a sua função. Dados sobre a prevalência da endometriose ainda são escassos por ter diagnóstico tardio, mas é estimada. Uma das principais consequências da endometriose é a infertilidade, porém existem relatos na literatura de repercussões emocionais importantes como ansiedade, depressão além de abortamentos serem também mais frequentes. Objetivo: Descrever a prevalência da endometriose na adolescência e descrever as repercussões reprodutivas na fase adulta. Método: Realizada uma revisão sistemática através de pesquisa bibliográfica nas bases de dados: MEDLINE/PubMed, LILACS e SCIELO. Foram incluídos no processo textos completos, na língua inglesa e portuguesa, textos que abordem a epidemiologia, prevalência e repercussões reprodutivas. Tipo de estudo relato de caso foi excluído do estudo por não representar aspectos populacionais. A pesquisa teve como base a estratégia PICO, no qual P: artigos que abordam a endometriose na adolescência e O: sumarizar a prevalência es evidências das repercussões reprodutivas. Esta revisão realizou uma análise da prevalência da endometriose e observar quais as repercussões que essa doença traz ao longo da vida dessas mulheres, principalmente na fase adulta. A qualidade dos artigos selecionados foi avaliada de acordo com cada tipo de estudo. Para os estudos transversais, foi utilizado o checklist do Instituto Joanna Briggs, para os estudos de coorte e caso controle, o questionário de Newcastle-Ottawa. Resultados: A endometriose possui uma prevalência desconhecida, mas é um achado comum em adolescentes com histórico de dor pélvica crônica ou dismenorreia resistente ao tratamento médico. Nesse contexto, foi encontrada entre as adolescentes com média de 16,2 anos, uma prevalência de 89% com dismenorreia e 63% que relataram não ter melhora da dor com analgésicos e anticoncepcionais orais. Além dessa, também foi encontrada uma prevalência de 90,4% entre adolescentes com média de 17,95 anos; de 3,1% entres adolescentes com média de 16,8 anos; e de 1,08% entre jovens de 15 e 20 anos. As repercussões reprodutivas encontradas foram infertilidade, abortos, gravidez ectópica, doença hipertensiva da gestação, menor duração da gravidez, partos prematuros, parto vaginal em menor frequência, maior incidência de placenta prévia e maior risco de pré-eclâmpsia. Conclusão: Considerando a quantidade de mulheres analisadas, a prevalência da endometriose na adolescência foi alta, chegando a ser 90,4% entre adolescentes com média de 17,95 anos de idade e de 1,08% em jovens de 15 a 20 anos. As repercussões reprodutivas mais encontradas foram infertilidade, distúrbios hipertensivos e menor incidência de parto vaginal e maior número de cesariana.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8351
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