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Title: Perfil epidemiológico de morbimortalidade por acidente vascular encefálico na Bahia no período de 2009 - 2018
Authors: ZUZA, Maria Clara Alves Pinto
Keywords: Acidente Vascular Encefálico
Epidemiologia
Morbimortalidade
Estudo Ecológico
Issue Date: 2021
Abstract: Introdução: O Acidente Vascular Encefálica (AVE) pode ser definido como doença neurológica aguda ocasionada por uma isquemia cerebral, resultado de um trombo, êmbolo ou hipoperfusão sistêmica, ou por uma hemorragia intracerebral ou subaracnóide. Provoca danos neurológicos, é a segunda causa de morte no mundo e uma das principais causas de incapacidade permanente. Assim, conhecer o perfil epidemiológico dos indivíduos acometidos pelo Acidente Vascular Encefálico na Bahia pode contribuir na adoção de medidas efetivas e direcionadas para a prevenção e diagnóstico precoce, bem como no desenvolvimento de políticas públicas no tratamento imediato. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de morbimortalidade dos pacientes acometidos pelo Acidente Vascular Encefálico (AVE) no período de 2009 a 2018 no estado da Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, com dados secundários agregados, envolvendo comparação espacial entre os municípios do estado da Bahia, com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde e obtidos a partir da base de dados do DATASUS, através do SIM e SIH/SUS. As variáveis foram sexo; faixa etária raça/cor da pele, custos e tempo médio de internamento. Resultados: No período de 2009 a 2018, foram registrados 37.190 óbitos e 106.093 hospitalizações por AVE. O coeficiente de mortalidade manteve-se estável no período, com uma média de 25 óbitos/100.000 habitantes. As maiores proporções de óbitos ocorreram em indivíduos a partir de 80 anos (41,78%), na raça/cor parda (55%), em mulheres (50,96%) e na macrorregião Leste (24,79%), sendo a macrorregião Oeste com a menor proporção (5,32%). A morbidade hospitalar por AVE na Bahia passou de aproximadamente 56 para 81 internações hospitalares/100.000 habitantes e as maiores proporções foram encontradas no grupo etário 70-79 anos (26,09), na raça/cor parda (37,44%), no sexo feminino (50,84) e na macrorregião Leste (28,53%), a macrorregião Nordeste apresentou a menor proporção (4,91%). O estado da Bahia apresentou um aumento de 52,2% nos gastos hospitalares por AVE durante esse período com destaque para a macrorregião Sul que apresentou um aumento de aproximadamente 70%. Percebe-se ainda uma média de aproximadamente 1 semana do período de internação na Bahia, com uma certa estabilidade ao longo dos 10 anos. Conclusão: Entre 2009 e 2018, observou-se estabilização nos óbitos e aumentos nas hospitalizações por AVE na Bahia, com relativo equilíbrio entre os sexos, e predominância de indivíduos de raça/cor da pele parda e maiores que 80 anos de idade. A macrorregião centro-norte apresentou a maior taxa de mortalidade e a região sul a de internação. Recomenda-se a intensificação e consolidação de programas e políticas públicas para garantia da redução dos óbitos e hospitalizações por AVE na Bahia.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8343
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