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dc.contributor.authorBEZERRA, Katharina Requião Barretto-
dc.date.accessioned2024-09-13T12:19:00Z-
dc.date.available2024-09-13T12:19:00Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8340-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A pericardite aguda constitui uma causa comum de dor torácica aguda que frequentemente cursa com acometimento miocárdico concomitante, gerando miocardite. Atualmente, a presença de realce tardio com gadolínio na ressonância magnética é o método mais acurado para o diagnóstico de miocardite. Entretanto, a troponina I sérica, é um marcador sensível e específico de injúria miocárdica que pode estar elevado no contexto de miocardite. Nesse âmbito, a acurácia diagnóstica desse biomarcador ainda não foi elucidada, portanto, sua contribuição probabilística no diagnóstico de miocardite ainda é desconhecida. Objetivo: Testar a acurácia diagnóstica da troponina I sérica para detecção de miocardite em pacientes com pericardite aguda e correlacionar o valor de troponina I com o número de segmentos miocárdicos acometidos. Metodologia: Trata-se de uma coorte prospectiva de análise retrospectiva. Foram selecionados pacientes com o diagnóstico final de pericardite aguda, definida por um dos seguintes critérios: (1) ressonância magnética positiva para pericardite; (2) derrame pericárdico ao ecocardiograma; (2) dor torácica ventilatório-dependente, idade < 40 anos em cenário pouco sugestivo de outro diagnóstico; (3) dor torácica ventilatório-dependente, idade > 40 anos em cenário pouco sugestivo de outro diagnóstico e coronariografia normal. A miocardite concomitante foi definida pela presença de realce tardio na ressonância magnética. Os valores referentes a troponina I sérica foram obtidos utilizando o método imunométrico (VITROS, Johnson & Johnson) Resultados: Foram estudados 44 indivíduos com diagnóstico final de pericardite aguda, 32 pacientes receberam o diagnóstico de miocardite pela ressonância magnética, prevalência de 73% (95% IC = 61% - 83%), com uma média de 5,2  3,2 segmentos ventriculares acometidos. A mediana de troponina nos indivíduos com miocardite foi maior (3,2 g/L, IIQ 1,2 – 8,7), em comparação ao grupo de indivíduos sem miocardite (0,08 g/L, IIQ 0 – 0,52; p<0,001). A área abaixo da curva ROC da troponina I para diagnóstico de miocardite foi de 0,89 (IC 95% 0,80 - 0,99). Para o melhor ponto de corte de 0,0235 g/L identificou-se sensibilidade de 97% (95% IC = 84 - 100), especificidade de 33% (95% IC = 10 - 65), razão de probabilidade positiva de 1,5 (95% IC = 1 - 2,2) e negativa de 0,09 (95% IC = 0,01 - 0,8). Houve uma associação linear positiva entre o número de segmentos miocárdicos acometidos e o valor da troponina (r = 0,83, P < 0,001). Conclusão: Em pacientes com pericardite aguda, a medida de troponina I possui moderada acurácia na predição de miocardite pela ressonância magnética, com forte influência probabilística negativa e fraca influência positiva. Há uma correlação positiva entre os valores de troponina e o número de segmentos miocárdicos acometidos pela miocardite.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPericardite agudapt_BR
dc.subjectMiocarditept_BR
dc.titleAcurácia da troponina i sérica para detecção de miocardite em pacientes com pericardite aguda: estudo por ressonância magnéticapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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